Boatos

Cruzeiro e BMG negam parceria para pagamento de dívidas na Fifa

Rumores diziam que o banco BMG iria pagar as dívidas do Cruzeiro junto à Fifa, em troca do patrocínio máster na camisa do clube mineiro por cinco anos

Sede do Cruzeiro, no barro Preto | Foto: Divulgação
Marco Antônio Astoni e Dimara Oliveira
06/08/20 - 15h17

Um assunto polêmico tomou conta das redes sociais de cruzeirenses e atleticanos na manhã desta quinta-feira. Os rumores diziam que o banco BMG iria pagar as dívidas do Cruzeiro junto à Fifa, em troca do patrocínio máster na camisa do clube mineiro por cinco anos. O boato ganhou força porque o presidente cruzeirense, Sérgio Santos Rodrigues, costuma anunciar novas parcerias e projetos do clube às quintas-feiras em suas lives.

Uma fonte do banco, ligada ao presidente Ricardo Guimarães, no entanto, tratou de desmentir. Segundo ela, BMG e Cruzeiro têm conversado sobre algumas parcerias comerciais, o que é comum para a instiuição financeira, que patrocina alguns clubes de futebol no Brasil há alguns anos e, inclusive, já estampou sua marca na camisa azul por algumas temporadas. Mas nenhuma dessas conversas envolve o pagamento de dívidas na Fifa nem o patrocínio máster na camisa.

O Cruzeiro confirmou, por meio de sua assessoria de comunicação, que o assunto não foi tratado com o banco.

Dívidas

A dívida mais preocupante do Cruzeiro segue sendo a que envolve o volante Denílson. O clube tem que pagar 850 mil euros (R$ 5,3 milhões) ao Al-Wahda para evitar que seja punido com o descenso para a Série C do Brasileiro. 

A Raposa conseguiu acordar com o Independiente Del Valle o parcelamento da dívida referente ao zagueiro Caicedo. O débito de US$ 674.502,00 (cerca de R$ 3,6 milhões) e mais uma segunda ação de cifras maiores que não foram reveladas, foi dividido em 18 vezes. O clube também conseguiu um acordo com o Tigres, do México, em relação à transferência de Rafael Sóbis, um débito no valor total de R$ 17,2 milhões; e ainda quitou parte da dívida com o  Zorya, da Ucrânia, pela vinda do atacante Willian 'Bigode', cerca de R$ 3,5 milhões com o auxílio do Supermercados BH.

De acordo com o presidente Sérgio Santos Rodrigues, o Cruzeiro precisa para esse ano ainda o valor de R$ 30 milhões para pagamento de dívidas na Fifa. A venda da Campestre II poderá abater metade dessas cifras.

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