Cenas de violência mancharam os últimos dias do futebol no Brasil . Delegações de Náutico, Bahia e Grêmio foram atacadas a pedradas por vândalos e torcedores do Paraná invadiram o campo e agrediram os jogadores. Também indignado com a situação, Giovanni, meia atacante do Cruzeiro, usou as redes sociais para manifestar sua preocupação.

"Até quando isso no futebol brasileiro? Essa semana uma bomba no ônibus do Bahia, hoje (sábado) com a equipe do Grêmio pedras que atingiram os jogadores, e invasão da torcida do Paraná. Espero que a polícia possa identificar esses assassinos e que eles possam passar a vida inteira presos. Quando um jogador morrer as coisas vão mudar?", questionou o atleta.

Incomodado com a stiuação, Giovanni afirmou que os atletas só querem ter mais segurança e cobrou mais punições aos envolvidos nos crimes.  "Saímos de casa, deixamos nossas famílias e queremos voltar em segurança. Espero que um dia as coisas possam mudar no nosso país. E as leis possam ser severas a quem cometer crimes", postou em sua legenda nas redes sociais.

Na quinta (24), delegações de Náutico e de Bahia foram alvos de ataques quando se encaminhavam para jogos da Copa do Nordeste. No caso em Salvador, o ônibus da equipe foi atingido por uma bomba e o goleiro Danilo Fernandes ficou com ferimentos no rosto. Os estilhaços por pouco não atingiram seu olho esquerdo.

No sábado (26), o ônibus do Grêmio foi atingido por pedras quando se dirigia ao estádio para o clássico com o Internacional. O paraguaio Villasanti acabou atingido no rosto. De acordo com o clube, ele teve traumatismo craniano e concussão cerebral. 

No mesmo dia, também no Sul do país, torcedores invadiram o campo e agrediram jogadores do Paraná após o rebaixamento da equipe à segunda divisão do estadual. A Polícia precisouo agir com vigor para evitar o pior enquanto os jogadores corriam para os vestiários.