Cruzeiro: Guarani tem testes negativos após enfrentar CSA, que teve 9 infectados

Com nove casos positivos de coronavírus em seu elenco, somados a outros nove que já tinham sido testados, o CSA teve seu jogo adiado pela segunda rodada da Série B. O último adversário da equipe, no fim de semana, foi o Guarani, que vai entrar em campo contra o Cruzeiro nesta terça-feira (11), às 20h30.

De acordo com a assessoria do clube paulista, em contato com a reportagem, todos os exames do Guarani deram negativo para o coronavírus, portanto sem cortes antes da partida contra a Raposa. O Super.FC também fez contato com o médico Daniel Baumfeld, do Cruzeiro, para saber como o clube está acompanhando a situação.

"Qualquer clube só consegue preencher a entrada do atleta na súmula com o laudo médico de que o resultado deu negativo. É extremamente preocupante para nós, sim [o fato de o CSA, último adversário do Guarani, ter tido tantos testes positivos depois do jogo]. Mas todos os exames vão ser feitos pelo [Hospital Albert] Einstein e vamos ter os resultados no fim do dia", comentou o médico do Cruzeiro.

O clube celeste ainda não teve acesso aos resultados dos testes em seu elenco para a partida contra o Guarani. De acordo com Baumfeld, algumas alterações na resposta do Einstein fizeram com que o hospital apresente um parecer só no começo desta tarde.

O médico do Cruzeiro comentou sobre o protocolo adotado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de exclusividade do hospital nas testagens e resultados com pouca antecedência. Com o ocorrido no fim de semana na Série A (Goiás) e na Série C (Imperatriz), com muitos casos positivos e resultados em cima da hora do jogo, a entidade resolveu fazer algumas adaptações ao protocolo. 

"Os exames do Cruzeiro tiveram uma alteração na resposta do Einstein e vamos ter resposta desses exames só depois do almoço. Essa organização não ficou da melhor forma possível. A gente está tentando entrar em contato com o Guarani pela segurança de nossos atletas, e torcemos muito para que tenha dado tudo negativo. Com certeza, o protocolo terá que ser mudado. A gestão terá que ser interna dos clubes, com ajuda das federações locais. Essa gestão só da CBF não funciona", completou Daniel.