Cruzeiro x Atlético: clássico recheado de novatos vai movimentar o Mineirão

Após mais de um ano, Cruzeiro e Atlético voltam a se enfrentar. Um longo hiato provocado pela eliminação da Raposa da fase final do Mineiro do ano passado e a presença na Série B nacional. O período sem encontros foi tão longo que as duas equipes chegam para o clássico deste domingo, às 16h, no Mineirão, recheadas de novatos. Atletas que vão experimentar pela primeira vez o sabor da maior rivalidade do estado e uma das maiores do Brasil.

Os novatos celestes  

As condições para o Cruzeiro seguem adversas. O que não mudou de um ano para cá foram as dificuldades do time, que ainda busca se reerguer e permanece na segunda divisão nacional após uma primeira tentativa de acesso mal sucedida. 

Para 2021, a diretoria trouxe novos nomes. Do time considerado titular, apenas Fábio, Manoel e Sóbis possuem experiência em clássicos, sendo que apenas o camisa 1 estrelado disputou o último clássico, realizado em março do ano passado e vencido pelo Atlético por 2 a 1. Cáceres, Ramon, Matheus Pereira, Adriano, Matheus Barbosa, Marcinho, Airton e Bruno José disputarão um lugar ao sol no confronto como debutantes. 

E no banco, tirando Jadson, Thiago, Moreno e a possibilidade de Marco Antônio e Welinton, todos os demais conhecerão essa sensação pela primeira vez, casos de Felipe Augusto, até então o principal goleador do time no ano, com dois gols, e William Pottker, um dos atletas experientes à disposição de Felipão Conceição, e outros nomes como Alan Ruschel, Eduardo Brock, Matheus Neris e os jovens Weverton e Paulo. De experiência em clássicos entre os suplentes está Marcelo Moreno, que esteve entre os 11 de Adilson Batista no ano passado. 

Será uma novidade inclusive para Felipe Conceição, que disputará seu segundo clássico em Minas, o primeiro foi na derrota celeste para o América poe 1 a 0, também neste ano. Em 2021, o Cruzeiro só venceu um dos quatro clássicos contra Atlético e América que disputou, saindo vitorioso exatamente no confronto do segundo turno da Série B diante do América, no Independência, por 2 a 1. 

Natural de Governador Valadares, o atacante Felipe Augusto já conhece a tradição do confronto entre celestes e alvinegros pelo histórico, mas agora poderá ser testado no desafio em campo. 

"Um clássico é um jogo diferente, a gente tem que dar tudo nosso e um pouco mais ainda. A expectativa é alta, é nos preparar e dar sequência nos nossos bons resultados. Como eu sou mineiro, pude crescer vendo essa rivalidade e sei da importância que é vencer um clássico, sei o quão importante é entrar ligado, disputando todas a bolas e ganhando todas as divididas. Vamos nos preparar bastante, nos concentrarmos para vencer", declarou o atacante cruzeirense. 

Os novatos alvinegros  

O Galo também é um time muito diferente daquele que venceu o Cruzeiro por 2 a 1, em março do ano passado. Cazares e Otero, por exemplo, que estavam naquele confronto já deixaram o time em direção ao Corinthians. No time atual, apenas sete dos 14 jogadores que entraram em campo no passado estarão à disposição, sendo que boa parte dos nomes virou reserva e deu lugar aos novos contratados. 

Victor se aposentou, Igor Rabello e Gabriel, dupla de zaga titular naquele confronto, vêm sendo reservas. Lesionado, Jair desfalca o alvinegro, lesionado, enquanto Nathan está no banco. Do meio-campo do ano passado, o nome cotado paa jogar é o de Allan. Já no ataque, Ricardo Oliveira deu adeus ao clube, porém Savarino segue como opção na frente. Tardelli foi outro que estava na vitória do ano passado, mas pode ser baixa no domingo.

Todas estas mudanças somam-se aos novatos que cercam o elenco atleticano: Everson, Junior Alonso, Bueno, o destaque argentino e um dos principais nomes do elenco Nacho; Zaracho, que vem sendo titular no meio-campo; Alan Franco, Tchê Tchê, este com possibilidade de estrear pelo Galo justamente contra a Raposa; Calebe, Hulk, Vargas, Keno, Marrony, Sasha e Sávio. Muitas opções para Cuca, um velho conhecido no grande jogo de MInas Gerais e que também marca o rol de mudanças nos times de um ano para o outro.