Situação crítica

Desesperado, Cruzeiro decepciona torcida e empata com o rebaixado Avaí

Apesar do resultado ruim no Mineirão, Raposa chega aos 36 pontos, ultrapassa o Fluminense e deixa a zona de rebaixamento

Por Felippe Drummond Neto
Publicado em 18 de novembro de 2019 | 22:04
 
 
Cristiane Mattos

Em uma partida na qual o baixo nível técnico imperou, nada mais justo do que um empate sem gols. E foi exatamente isso que Cruzeiro e Avaí proporcionaram na noite desta segunda-feira, no Mineirão, em partida válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os times tiveram atuações que reafirmara o motivo de estarem em situações tão ruins na competição. Aliás, com o resultado, o time catarinense está matematicamente rebaixado.

De qualidade na partida apenas os cinco primeiros minutos, quando, com calma, o Cruzeiro trabalhava bem a posse de bola e esperou os momentos certos para chegar na linha de fundo e cruzar na área do Avaí.

Para se ter ideia, o time celeste levantou a bola na área catarinense mais de 50 vezes durante a partida. Foram 17 escanteios, 15 deles a favor da Raposa, sem que nenhuma dessas mais tentativas resultasse em perigo real ao gol do Avaí.

Os dois times só voltam a campo no próximo fim de semana. O Cruzeiro vai até a Vila Belmiro, para enfrentar o Santos, sábado (23), às 21h. O agora rebaixado Avaí recebe a Chapecoense, na Ressacada, domingo (24), às 19h.

O jogo

Tocando bem a bola o Cruzeiro começou a partida pressionando, tanto que logo aos quatro minutos chegou com perigo pela primeira vez. Éderson ajeitou para Orejuela na entrada da área. O lateral do Cruzeiro dominou e soltou uma bomba para a grande defesa do goleiro do Avaí.

Apesar de manter a paciência e seguir trocando passes, o time celeste aos poucos parou de criar oportunidades e insistia em levantar a bola na área do Avaí, facilitando o trabalho da defesa catarinense, tanto é que até o intervalo nenhum time criou outra boa oportunidade de gol.

Já no segundo tempo, o desespero celeste para marcar fez com que Abel Braga colocasse em campo Pedro Rocha e depois Fred, nos lugares do sempre apagado Marquinhos Gabriel e David. Com as alterações o time perdeu em organização, mas ganhou em pressão.

Porém, durante toda a segunda etapa o que se viu foram 22 jogadores atuando dentro do campo de defesa do Avaí, mas com poucas chances reais de gol.