Ainda sem acordo

Irmão diz que vice-presidente do Cruzeiro não renunciará

Reunião para afastamento de presidente da Raposa e seus vices segue mantida; acordo entre as partes ainda não foi acertado

Wagner Pires e Zezé Perrella falaram sobre a reunião extraordinária, que segue mantida para o próximo dia 21 | Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Josias Pereira | @superfcoficial
14/10/19 - 19h51

A reunião para o afastamento do presidente Wagner Pires de Sá e dos vices Hermínio Lemos e Ronaldo Granata segue mantida para o próximo dia 21 de outubro. A condicional para a exclusão da mesma foi colocada por Perrella na última sexta-feira, quando o gestor de futebol do Cruzeiro apontou que seria necessária a anuência dos vices para sacramentar as renúncias e a marcação de uma nova eleição para o fim deste ano, no dia 16 de dezembro. 

Todavia, em contato com o Super FC, Francisco Lemos, irmão de Hermínio e que vem conduzindo as negociações, explicou a situação e destacou o posicionamento do primeiro vice-presidente celeste, que não aceita o afastamento. Nos bastidores do clube, a oposição pressiona a atual gestão pela renúncia.  

"Nossa posição é buscar a paz dentro do Cruzeiro. Mas não existe essa condicional de alguém sair para se buscar isso. A posição de renúncia não existe. O que queremos é que o time tenha tranquilidade para sair dessa situação. É o momento de todas as partes buscarem um acordo. Depois, no fim do ano, nós vamos discutir como será a situação do clube", disse Francisco, que também salientou o caráter de Hermínio. 

"Ele é uma pessoa competente, honesta, que está no Cruzeiro há muito tempo, dedicando seu tempo pelo clube", ressaltou Francisco. 

Perrella, na última sexta-feira, disse que a palavra positiva de Granata ele já possuía. Porém, o segundo vice-presidente do Cruzeiro disse ao Super FC que a reunião do dia 21 não teria validade, uma vez que seu nome nunca foi citado em qualquer denúncia envolvendo o clube. 

"O principal objetivo da reunião do dia 21 é afastar as pessoas que estão sendo investigadas. Eu não sou acusado de nada, porque nunca participei de nenhuma decisão administrativa do clube nesses quase dois anos. Meu nome nunca foi citado em nada. Entendo que só podem ser afastados quem hoje sofre com as denúncias, como as pessoas que foram citadas na reportagem do Esporte Espetacular", disse Granata. 

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