História

Palhinha e Cruzeiro: relembre a trajetória do craque, que morreu nesta segunda

Veloz, habilidoso e artilheiro, foi titular do time entre 1972 e 1976

Palhinha está cravado na história da Raposa | Foto: Cruzeiro/divulgação
Gabriel Moraes
17/07/23 - 11h51

Não há como fazer uma lista de maiores ídolos da história do Cruzeiro e não lembrar de Palhinha, ex-atacante que foi um dos principais nomes do título da Copa Libertadores de 1976, por exemplo. Mineiro morreu nesta segunda-feira (17/7) e rendeu homenagens no mundo do futebol, principalmente da China Azul.

Ainda criança, começou a jogar futebol na região do Barreiro, em Belo Horizonte, sendo descoberto pelo técnico Lincoln Alves, do futsal do Cruzeiro. No clube, migrou para o campo e estreou pelos profissionais em 1969.

Veloz, habilidoso e artilheiro, se tornou titular incontestável apenas em 1972, quando o craque Tostão foi vendido ao Vasco da Gama. No ano seguinte, foi convocado em algumas ocasiões para a seleção brasileira.

Em entrevista ao O Tempo Sports, ele comentou que o início foi difícil. "Eu quase desisti. pois entrava e saía. O Natal se machucava e eu ia jogar na ponta. Machucava o Tostão, e eu ia jogar no meio. Era muita instabilidade. Em 1972, Yustrich chegou e eu assumi a posição. No mesmo ano, na final do Mineiro de 1972, fiz os dois gols contra o Atlético. E consegui me firmar, já como centroavante", disse.

Com a camisa celeste, foram 457 jogos disputados e 145 gols marcados, estando entre os 10 maiores goleadores do Cruzeiro. Foi peça fundamental naquela então conquista inédita de 76, quando fez 13 gols em apenas 10 partidas.

Como jogador, também conquistou sete Campeonatos Mineiros e outros títulos internacionais, como a Taça Miller (EUA) em 1972 e o Torneio Hong Kong (CHI) no mesmo ano. Em 1994 retornou à Toca da Raposa como técnico, conquistando mais um estadual.

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