Perrella cria comissão para apurar denúncias e exige documentos de Wagner

Criticado por conselheiros por sua conta de sua inércia no comando do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, Zezé Perrella decidiu agir. Ele encaminhou ofícios aos conselheiros nesta quarta-feira em que salientou pontos importantes dos próximos passos que serão tomados pelo concílio para averiguar a situação que o clube atravessa. Zezé deu o prazo de cinco dias para que o presidente Wagner Pires de Sá e sua atual diretoria entreguem os documentos solicitados pelo Conselho Fiscal e que motivaram a renúncia dos responsáveis pelo órgão.

Ele ainda estabeleceu a criação de uma comissão de sindicância, formada por três conselheiros - Jarbas Matias dos Reis, Marcio Antonio Camillozzi Marra, e Walter Cardinali Junior - para acompanhar as apurações das denúncias levantadas pelo Fantástico, da Rede Globo, e apresentar um relatório em 30 dias. O último ponto foi a marcação da nova data da eleição do Conselho Fiscal, que será realizado no dia 13 de junho. 

A decisão vem três dias depois da matéria veiculada no Fantástico, em que o clube foi denunciado por irregularidades em transações envolvendo direitos de atletas, inclusive do garoto Estevão, o "Messinho", de apenas 12 anos, além de um inquérito policial que apura indícios de pagamentos suspeitos, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Com a sequência das apurações e a obtenção de dados concretos, as autoridades policiais irão se pronunciar. 

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