No domingo (12), o principal jogo da Série B vai deixar cruzeirenses e vascaínos alvoroçados. Em um Maracanã com a promessa de estar lotado, afinal todos os 65 mil ingressos colocados à venda já foram comercializados, Vasco e Cruzeiro fazem duelo de cabeças.

A Raposa não sai da liderança da Segundona se perder, mas o cruz-maltino pode tornar-se vice-líder em caso de vitória e a depender do resultado do Bahia, atual segundo colocado. Diante desse cenário, listamos alguns dos principais desafios do técnico Paulo Pezzolano para o jogão do fim de semana.

1 - Zaga desfalcada

Brock, capitão celeste e 'líder' da zaga estrelada está de fora. Ele cumpre suspensão automática após ter levado o terceiro cartão amarelo no jogo diante do CRB. Para a vaga dele, caso queira manter o sistema com três zagueiros, Pezzolano pode promover a estreia como titular de Pedrão, joia base celeste e que vem sendo relacionado para os jogos. Contra o Operário, na 10ª rodada, ele entrou no segundo tempo.

2 - Tabu no Maracanã

O Cruzeiro venceu o Vasco apenas uma vez em toda a história jogando no Macaranã: o jogo foi em 1970, quando a Raposa triunfou diante do cruz-maltino por 3 a 0, à época pelo então Robertão. 

3 - Jogo de seis pontos

O Cruzeiro é líder da Série B, com 28 pontos. Se perder, não perde a ponta da tabela. Mas o time cruz-maltino, terceiro colocado, com 21 pontos, é considerado um adversário direto na luta pelo retorno à elite do futebol nacional. Neste turno, a Raposa já venceu o Grêmio, outro adversário de peso nesta Série B, e enfrenta o Sport próximo dia 28, no Mineirão. Vencer os líderes no torneio eleva o moral da equipe e da torcida estrelada. 

4 - Estádio rival lotado

Os 65 mil ingressos colocados à venda para Vasco e Cruzeiro já foram todos comercializados. E, vencer no Maracanã nunca foi tarefa fácil para a Raposa. Desde que o estádio foi reformado para a Copa Mundo de 2014, o Cruzeiro também não coleciona bons resultados: só venceu uma partida jogando no estádio de lá para cá.

5 - Líder cobiçado

Todos os resultados nesta Série B do Cruzeiro, até aqui, foram apertados: em nenhuma partida a Raposa conseguiu marcar mais de três gols ou placar superior a dois tentos de diferença. Não porque não tivesse poder de "fogo", já que Edu, Rafa Silva e cia estão em boa fase no ataque estrelado. Mas porque os adversários, na maioria das vezes, vêm fechados, dificultando para o Cruzeiro. Afinal, desde que assumiu as primeiras posições nesta Série B, o elenco estrelado é o time a ser batido.