Uniforme branco, prece a Deus, sal grosso: Cruzeiro se apega à fé por elite
Thiago Neves declarou não ter nenhum tipo de superstição, mas revelou oração para que a sorte volte a sorrir para o Cruzeiro
A situação que o Cruzeiro atravessa no Campeonato Brasileiro faz com que até mesmo o lado místico aflore. Nos últimos três jogos, a Raposa foi a campo com o uniforme branco e mesmo que a explicação seja mais mercadológica e de fornecimento, uma vez que a equipe possui uma quantidade de kits para ser utilizado durante a temporada, além de incentivar as vendas do fornecedor, logo a superstição é lembrada.
"O time não ganhou, mas pelo menos vem jogando bem de branco. Eu não tenho superstição, mas acho que o que for preciso, o torcedor está vindo com a gente, o clube vem fazendo o possível, não sabia dessa situação da camisa branca (como ter se livrado do rebaixamento em 2011 jogando com o segundo uniforme), eliminamos o Grêmio da Copa do Brasil jogando de branco. Então acho que essas coisas são válidas para esse momento tão importante do clube, para nós, o que for necessário para dar uma ajudinha a mais, tirar essa 'nhanca', está valendo", disse Thiago Neves.
Mas se o meia não tem nenhum tipo de superstição, ele tem fé. Momento de, segundo Thiago, se apegar com Deus para pedir uma força a mais para a sorte voltar a sorrir para o Cruzeiro.
"Tem muitos aí que fazem essa reunião, fazemos aqui na Toca em todas as concentrações. Acho que não custa nada a gente pedir a Deus, óbvio que ninguém pede para ganhar jogo, porque do outro lado também tem gente que ora, que pede, a gente pede para fazer uma boa partida, para que ninguém saia machucado, que a bola bata na trave e entre. Acho que como todo mundo pede, não custa nada reforçar ainda mais. Todo mundo tem sua religião, todo mundo respeita, e é só para Ele (Deus) dar um pouquinho mais de sorte para nós, porque estamos fazendo tudo direitinho, cara. É só mais um pouco de sorte para ganharmos um jogo", ressalta o camisa 10.
As formas de confiar na reviravolta são múltiplas. Recentemente, um torcedor chegou a ir à porta da Toca da Raposa II para jogar sal grosso no local. Os torcedores e jogadores se apegam a qualquer tipo de promessa pela permanência na elite.
O time é o 18º colocado, com 22 pontos, e enfrenta justamente o São Paulo, o maior algoz do time no Brasileirão, nesta noite, pela reabilitação no torneio nacional.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.