Atração

Carinho do povo do Nordeste ameniza 'calor infernal' no Rally PioCerá

Velocidade com que pilotos passam por vilas não impede contato que fica marcado ao final do dia

Por Daniel Ottoni
Publicado em 23 de janeiro de 2019 | 11:22
 
 
Passagem dos pilotos vira 'festa' em pequenas comunidades do Nordeste Idário Café

Não há dúvidas de que o calor é um dos maiores desafios dos pilotos que participam do Rally Piocerá, um dos mais tradicionais do país. Não somente pelo equipamento que precisa ser usado, como macacão, moto, capacetes, luvas e botas, mas o longo período debaixo da 'lua' tem tudo para esgotar os participantes. Nesta terça-feira, foram 10h de desafios entre Teresina (PI) e Floriano (PI).

Entre os que se aventuram, estão os mineiros Tunico Maciel e Dário Júlio, de Lavras. A dupla das motos é experimentada e consegue se sair bem mesmo em condições tão complicadas que apareceram já no primeiro dia, que teve 364km. “Achei um dia bacana, mas bem duro, com muitas trilhas fechadas. Cheguei inteiro e a moto está ótima. Temos mais três dias de prova pela e vou trabalhar para tirar a diferença do líder”, conta Maciel, que já levou o título duas vezes. Ele terminou o dia em segundo na classe Master, uma posição à frente do conterrâneo. A liderança é de Jomar Grecco.

Mesmo passando rapidamente por muitas vilas e cidades pequenas, a memória da recepção parece que vai ficar marcada. “O povo do Nordeste é muito caloroso. Muita gente vai nas trilhas, torce, dá um joia, bate na mão. É muito bacana”, alegra-se.

O segundo dia de provas sai de Floriano (PI) e vai até Picos (PI), com 282km de mais calor. Na sexta-feira, após 1.200km, o PioCerá termina em Juizairo do Norte (CE). Participam da corrida UTV´s, motos, quadriciclos e bicicletas.