Medicamento dado pela mãe

Priscila Pedrita é flagrada em antidoping e está fora do UFC São Paulo

Brasileira testa positivo para substância proibida e é retirada do combate contra Ariane Lipski

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 08 de novembro de 2019 | 10:49
 
 
Em entrevista ao MMA Fighting, Pedrita justificou a falha pela ingestão de um medicamento para o controle da pressão arterial. Reprodução

A carioca Priscila Pedrita foi surpreendida após ser flagrada em um exame antidoping antes do UFC São Paulo, que acontece em 16 de novembro. Nos exames da brasileira foram encontradas substâncias proibidas (diurético), que resultaram na retirada da atleta do evento. Pedrita enfrentaria a compatriota Ariane Lipski, que, agora, segundo o MMA Fighting irá trocar forças com Veronica Macedo. A notícia foi divulgada pelo Tatame.

O card paulista seria um combate decisivo na carreira de Priscila. A combatente, que assinou seu contrato profissional com o Ultimate em fevereiro do ano passado, se apresentou em três oportunidades pela companhia e não conseguiu nenhuma vitória.

Em sua última apresentação, a carioca acabou derrotada por Luana Carolina na decisão unânime dos juízes em combate válido pelo UFC 237, em maio.

Em entrevista ao MMA Fighting, Pedrita justificou a falha pela ingestão de um medicamento para o controle da pressão arterial. Segundo a atleta, o "Hidroclorotiazida" foi dado pela mãe, após a lutadora se queixar de mal-estar.

"Quando eles me disseram a data do exame, comecei a pensar como aquilo seria possível; aí, me lembrei. Liguei para a minha mãe e perguntei qual o remédio ela havia me dado, e ela disse que era "Hidroclorotiazida", um diurético que ela usa. Ela começou a chorar, se sentindo culpada, mas eu disse que não era culpa dela, que eu que sou a atleta e eu deveria me preocupar com isso. Espero que a USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos) entenda o desespero de uma mãe vendo a filha doente", afirmou a combatente.

A carioca ainda insistiu que a ingestão do conteúdo proibido foi feita de forma acidental. A lutadora afirmou que, por se sentir mal, não pensou nas consequênciaa ao tomar um remédio sem analisar, antes, sua procedência e componentes.

"Foi um acidente. Minha mãe, que também sofre de pressão alta, viu que eu estava me sentindo mal e me deu o remédio que ela usa. Ela não tinha ideia do que estava me dando. Eu não estava conseguindo pensar direito, muito menos na USADA, só queria me sentir melhor. Minha mãe não sabe nem o que é a USADA", finalizou a atleta. Priscila, agora, deve aguardar o julgamento e posterior punição ou absolvição do caso.