Após uma semana internado, lenda da Turquia recebe alta e pede: 'Fiquem em casa'

Lenda do futebol turco, o treinador Fatih Terim, atualmente comandante do Galatasaray-TUR, recebeu alta nesta segunda-feira (30), depois de passar uma semana internado em observação, após testar positivo para covid-19.

O treinador, aos 66 anos, faz parte do grupo de risco, mas após melhora do seu quadro clínico, seguirá sua recuperação em casa. O treinador testou positivo para o novo coronavírus em 23 de março. Outros dois dirigentes do Galatasaray também contraíram o vírus, enquanto os atletas precisaram ficar em quarentena. 

Agora, após receber alta, Terim prometeu uma mudança de vida e apelou para que todos fiquem em suas casas, seguindo as recomendações de todos os órgãos de saúde do mundo para evitar a disseminação do vírus. O método é o mais eficaz, deu muito certo nos países que se tornaram referência no combate ao covid-19 e salvou milhares de vidas.

“Este é um teste pelo qual o mundo inteiro passa. Alguns somos provados com um vírus, outros com paciência, outros com fé. Aprenderei muito com este momento. Apreciarei mais a vida e, depois da quarentena, passarei mais tempo com minha família e entes queridos. Farei de tudo para que produza e contribua mais pela paz. Perdoarei mais, tentarei ser menos triste. Fique em casa o quanto puder, se proteja e tome as precauções. Cada oração que faço, dedico aos guerreiros que lutam contra o vírus e aos profissionais da saúde que dedicam suas vidas às nossas. Apresento minha gratidão a todos em meu coração”, escreveu o treinador em suas redes sociais.

Fatih Terim é uma lenda do futebol turco. Ele defendeu o Galatasaray e a seleção de seu país durante 11 anos quando jogador. Como treinador, comandou o Galata na histórica conquista da Copa da Uefa, em 2000, além de ganhar oito títulos do Campeonato Turco. Ele também comandou a Turquia, a Fiorentina-ITA e o Milan-ITA.

A Turquia tem 9,2 mil casos confirmados do novo coronavírus e 131 mortes. No mundo, já são mais de 752 mil infectados e 36 mil mortos.