Mancini e Abel engrossam lista de técnicos que já dirigiram Galo e Cruzeiro
Treinadores, que já estiveram do outro lado, chegaram para livrar os times mineiros do rebaixamento; relação tem 31 nomes; confira
Eles superaram a barreira da rivalidade e foram dirigir o arquirrival. Alguns levantaram taças e, outros, tomaram pressão dos dois lados. Anunciado como novo técnico do Atlético na última segunda-feira, Vagner Mancini é o 31º treinador a dirigir os dois maiores clubes do Estado, segundo levantamento do Super FC.
Se já não bastasse a passagem pelo Cruzeiro, entre 2011 e 2012 – quando livrou a equipe celeste do rebaixamento no famoso 6 a 1 sobre o Galo –, o treinador resolveu aceitar um novo desafio, também no momento de crise. Coincidência ou não, Abel Braga, atual técnico cruzeirense, também já trabalhou no rival, em 2001. Essa quase centenária rivalidade reúne diversas histórias de treinadores que já vestiram as duas camisas.
O primeiro técnico a dirigir os rivais foi o uruguaio Ricardo Díez. Ele, que já tinha treinado o América, em 1939, 1946 e 1949, quando assumiu o Atlético em 1950, ficando até 1951. Dois anos depois, em 1953, ele dirigia o Cruzeiro. O recordista de idas e vindas é Procópio Cardoso. Em 1978, treinou o Cruzeiro, assumindo o Atlético posteriormente, no mesmo ano, ficando até 1981, quando votaria a comandar a equipe azul.
Depois disso, treinou o alvinegro em 1984 e 1985 e, em 1986, já usava novamente as cores celestes. Nos anos 90 e início dos anos 2000, ele ainda seria o técnico do Atlético outras quatro vezes. Levir Culpi, técnico do Atlético até bem pouco tempo, também mudou de lado várias vezes. Foram cinco passagens pelo Galo e três pelo Cruzeiro. Um ano depois de trocar o preto e branco pelo azul, Levir faturaria sua primeira Copa do Brasil, em 1996, competição que venceria com o alvinegro 18 anos depois.
Marcelo Oliveira dirigiu o Atlético em seis momentos distintos sem ser efetivado. Mas o destino o fez aceitar a proposta da Raposa e tornar-se bicampeão brasileiro com o Cruzeiro (2013 e 2014). Ele voltaria ao Galo, em 2016, enfim, como técnico fixo. O quesito “vira folha” – ter trabalhado primeiro em um e, depois, no rival – é bem equilibrado.
Dezesseis técnicos que usaram a camisa do Galo primeiro, posteriormente, foram para a Toca da Raposa. Os outros 15, trabalharam primeiro no Cruzeiro e, depois, no time atleticano.
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