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Isac comemora convocação após 'decisão racional' de renovar com o Sada Cruzeiro

Jogador parte rumo à sua primeira Olimpíada com motivação para trabalho ainda mais árduo no retorno ao time celeste

Por Daniel Ottoni
Publicado em 01 de julho de 2021 | 07:21
 
 
Isac é presença constante na seleção nos últimos anos Léo Fontes

A primeira Olimpíada na carreira do central Isac, do Sada Cruzeiro, chega para coroar a sequência de seguidas temporadas como um dos melhores centrais do país. Isac esperava ansioso pela oportunidade, que se confirma aos 30 anos de idade, com a juventude do menino de anos atrás tendo se transformado em experiência e maturidade. 

"É um sonho, ainda mais após um momento tão difícil de pandemia, exigindo mais dedicação dos atletas. Foi uma convocação especial demais", revela, sabendo que vai precisar repetir a alta performance para contribuir como a seleção precisa, assim como fez na campanha do título da Liga das Nações, que terminou no último domingo. 

"Pra mim, o pós Olimpíada vai me fazer trabalhar ainda mais. Poucos têm a oportunidade de estar nos Jogos, todos na seleção trabalharam forte para estar ali e chegar ao topo da Liga das Nações. Agora já é página virada, a Olimpíada é outra competição e vamos seguir nos dedicando para seguir nos lugares mais altos", conta. 

Segue em casa

Na fase final da Superliga, Isac viu seu nome ganhar força para estar na liga italiana, a mais forte do planeta, um objetivo de muitos atletas. Em entrevista após um dos jogos da Superliga, o jogador brincou e chegou a admitir que já estava treinando a língua italiana. A história do jogador com o Sada Cruzeiro o fez pensar no que ainda poderia dar ao time estrelado, com seu contrato sendo renovado por mais uma temporada.

"Admito que não foi uma decisão fácil de ser tomada, mas estou em um time de desejo de muitos atletas. Foi uma escolha racional, o Cruzeiro é minha segunda casa", agradece. 

O susto sofrido na semifinal da Liga das Nações durou pouco tempo, sem comprometer a convocação que viria após a medalha de ouro. "Essa fascite já vinha me incomodando há algum tempo, aconteceu de, durante o jogo contra a França, ficar mais dolorido. Mas não será algo para interromper este processo. Os médicos já tinham me falado que isso poderia acontecer, na hora é sempre um susto, mas tive cabeça boa para, dias depois, já estar zerado", lembra.