Issanayê Ramires deixa MOC América Vôlei após quatro meses de trabalho

Durou apenas quatro meses a presença de Issanayê Ramires no Montes Claros América Vôlei. Depois de deixar a seleção do Bahrein para assumir o Coelho, o treinador não teve bom começo na temporada, ficando com o último lugar no Mineiro e somando três derrotas seguidas na Superliga, que o fizeram ser remanejado para a vaga de auxiliar. O time contratou Fabiano Magoo para ser o treinador, em mudança que ajudou nas quatro vitórias em oito jogos na Superliga sob novo comando.

Para o returno, o MOC, 9º colocado, estará sem Ramires, que aceitou proposta para voltar à seleção do Oriente Médio, que comandou por poucos meses antes da pandemia interromper seu trabalho. O treinador volta para região onde esteve por dois anos, começando em clubes antes do convite para o time nacional. Sua ida para o Bahrein está marcada para o próximo dia 31. "A decisão foi pensando nos meus objetivos profissionais já que em MOC as coisas não saíram como esperado", resume o treinador.

Por lá, ele vai retomar o trabalho que fazia até pouco tempo, com o ambiente conhecido sendo uma vantagem, evitando período de adaptação e conhecimento do elenco. "Sei exatamente quais serão os pontos para que a seleção tenha a performance e o desempenho que os dirigentes, atletas e torcedores esperam. Em março, temos o GCC, equivalente ao Sul-Americano. Na minha visão, trata-se de uma competição mais equilibrada que o Sul Americano pela igualdade técnica das seleções locais", detalha. 
 
O calendário do segundo semestre de 2021 ainda vai ser definido devido às questões da pandemia. "O Bahrein conta apenas com atletas locais que têm um bom nível técnico. Eles estão em um processo de desenvolvimento e acredito que, em breve, este país pode figurar em competições internacionais de nível mais elevado", pontua.