Jovem referência

Maique renova com o Minas e parte para temporada decisiva por vaga na Olimpíada

Líbero foca em aproveitar bem oportunidades, ciente de que apenas um jogador da sua posição é permitido nos Jogos de Tóquio

Por Daniel Ottoni
Publicado em 02 de julho de 2020 | 08:00
 
 
Maique deve ganhar ainda mais responsabilidade no elenco na próxima temporada Gisa Alves

Com apenas 22 anos (fará 23 no próximo dia 16), o líbero Maique parte para sua quinta temporada no Fiat Minas. O jogador, apesar de jovem, seguirá sendo uma das referências do elenco para a temporada 2020/2021, que ainda não tem previsão de começar em virtude da pandemia do coronavírus. De contrato renovado, ele assimila bem a função de ter grande responsabilidade no time. 

"Com o tempo passando, esta missão aumenta. Viro uma referência para os mais novos, para passar experiência, e também para quem chega agora, já que estou mais habituado à filosofia e ao trabalho do Nery", comenta. Desde que chegou, Maique sempre esteve sob o comando de Nery Tambeiro, que vai para sua sétima temporada no clube. 

Maique chegou ao Minas depois de se destacar no time de Três Corações em 2015. Antes de chegar ao Minas, jogou Campeonato Mineiro e Superliga B e também defendeu o Uberlândia. Seu crescimento foi exponencial, com ele aproveitando bem as convocações para a seleção adulta e se colocando na briga por um lugar na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem. Apesar de ser, na teoria, reserva de Tiago Brendle, na seleção, ele foca em seguir dando seu melhor, ciente de que, nos Jogos Olímpicos, é permitida a presença de apenas um líbero entre os convocados.

"Quero tentar, da forma como for possível, tentar ignorar o que a pandemia trouxe de negativo e seguir crescendo. Aos poucos, a situação volta ao normal e preciso focar no meu trabalho. Será uma temporada dura, preciso brigar por uma vaga na Olimpíada. Vou seguir acreditando no meu potencial, dando minha entrega diária e deixar a decisão nas mãos de Deus", pontua. 

Para ele, a temporada que está prevista para começar no segundo semestre será diferente das outras. "Vai ser muito estranho jogar sem torcida, acho que muitas outras coisas vão mudar também, será algo necessário. Talvez o formato de algum torneio, acho que vai ser uma temporada atípica e precisaremos nos adaptar a isso", revela.