Eixo Cafeeiro

Conheça Quindío, na Colômbia, região de paisagens de natureza intocada

No vilarejo de Salento fica o Vale do Cocora, que abriga as palmas de cera, árvore símbolo do país sul-americano

Sáb, 03/11/18 - 03h00

O departamento de Quindío é parte do Eixo Cafeeiro da Colômbia, mas vai além. “É um lugar de natureza e montanhas, com cultura e tradições. A primavera é eterna. Não se sente o calor escaldante nem o frio de Bogotá”, diz Adriana Garzón, diretora de seção “Vida de Hoy”, do “El Tiempo”, da Colômbia.

Como ponto de base, Adriana recomenda o povoado Quimbaya, porque está equidistante da maioria dos pontos turísticos a se visitar, como os vilarejos de Salento ou Filandia, que conservam muito bem seu patrimônio arquitetônico, o Parque Nacional Panaca, que trata da cultura agropecuária, ou o Parque do Café, no município de Montenegro. Esse último é um parque de diversões com montanha-russa e teleférico.

“Estes parques estão bem conservados e têm atividades para todo tipo de público”, ela diz. Para comer, Adriana sugere o restaurante Helena Adentro, em Filandia (bit.ly/2CiLkqy): “Funciona numa casa de arquitetura cafeeira. Os donos exploram a gastronomia da região com criatividade”.

Descanso

Para dormir em Quimbaya, a indicação é La Casa que Canta, “hotel pequeno e íntimo, atendido pelos donos”. A diária sai a partir de 220 pesos colombianos (R$ 255,14) por pessoa, em apartamento duplo, com café da manhã. Para reservas, acesse bit.ly/2yldyON.

Outra opção é o all inclusive Las Heliconias, da cadeia Decameron, voltado para famílias (decameron.com).

 

Para desestressar: o complexo com ares suíços Villa da Serra

A 150 km de Montevidéu (Uruguai), em meio às serras de Minas, Villa Serrana é um tipo de segredo dos charrúas, povo nativo da região no século XVI. “Os intelectuais uruguaios da primeira metade do século XX fabricaram aqui seu paraíso terreno”, diz Pablo Melgar, da editoria de cidade do jornal uruguaio “El País”.

O arquiteto Julio Vilamajó concebeu a vila como um complexo de descanso com reminiscências suíças. Nos últimos anos, suas construções de dois andares, rústicas e complexas ao mesmo tempo, atraiu empresários ao lugar.

As pessoas que visitam Villa Serrana costumam alugar casas de veraneio, pois há poucos hotéis. Entre as atividades estão os passeios a cavalo ou em bicicleta pelas montanhas, mas em geral, aqui, trata-se de descanso.

Há um lugar famoso para comer em Villa Serrana, o restaurante Ventorrillo del Buena Vista. Com vista para as montanhas e o lago, oferece, no cardápio, carne ovina e bovina, legumes das hortas da região, pastas caseiras e sobremesas elaboradas com produtos locais.

 

Tarapoto, Peru

A uma hora de avião de Lima, Tarapoto fica na Amazônia peruana. O destino "garante contato com a natureza, com oferta exótica e requintada, com clima privilegiado e esportes de aventura como caiaque, canopy e rapel", diz Belén Tavares, editora do suplemento “¡Vamos!”, do diário "El Comercio" peruano. Um dos passeios destacados é navegar pelo lago azul, ou a caminhada pelo bosque tropical até as cataratas de Ahuashiyacu, Huacamillo e Pucayaquillo, onde se pode tomar banho. A gastronomia também tem lugar reservado lá, em restaurantes como Doña Zully e La Patarashca. “O prato-estrela é o tacacho com carne-seca, ají de cocona e salada de chonta. Além disso, tem que provar os peixes de água doce”, assegura Tavares. Fique no Pumarinri Amazon Lodge, às margens do rio Huallaga (pumarinri.com) ou no Rústica Hotel (rusticahoteles.com), com vista para a selva.

 

Oaxaca, México

Além de visitar sítios arqueológicos, “também se viaja a Oaxaca para comer bem e beber mezcal”, avisa Gretel Zanella, editora de destinos, do jornal "El Universal", do México. Sua lista de restaurantes favoritos inclui o Zandunga, que serve a cozinha da região do Istmo de Tehuantepec, onde há tlayudas (tortillas de milho grandes) com quesillo (queijo fresco típico de Oaxaca), tasajo (carne-seca) e molotes de banana macho recheadas com feijão.

 

M. Antonio, Costa Rica

Jairo llegas, autor do blog de viagens do diário "La Nación", da Costa Rica, destaca o contraste entre praias e natureza do Parque Nacional Manuel Antonio, a 171 km da capital. Para explorá-lo, ele sugere hospedar-se em Quepos, onde há alojamentos de todo tipo. No parque, ele destaca panoramas como o trekking de Punta Catedra, rafting nos rios Savegre e Naranjo, com corredeiras de níveis diversos e quatro praias tranquilas e familiares: Manuel Antonio, Espadilla Norte e Sul e Puerto Escondido.

 

Como chegar

BH/Pereira (Quindío)

Pela Copa (copaair.com), com escala no Panamá, a partir de 2.854,82.

 

BH/Montevidéu

Pela Gol (voegol.com.br), com escalas no Rio de Janeiro e em Guarulhos a partir de R$ 1.355,21.

 

BH/Cidade do México

Pela Copa (copaair.com), com escala na Cidade do Panamá, a partir de R$ 2.640,28.

 

BH/San José (Costa Rica)

Pela Latam (latam.com), com escalas em Guarulhos e Lima, a partir de R$ 3.338.

 

BH/Lima (Peru)

Pela Latam (latam.com), com escalas em São Paulo e Santiago, a partir de R$ 3.849,54.

Tarifas com taxas para novembro.


 

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