Evento

Museu de Congonhas realiza bate-papo sobre a fé e obras de Feliciano Mendes

O evento vai contar com a participação do escritor Domingos Costa, do produtor do filme O Ermitão , Edson Ferreira, e do diretor do Museu, Sérgio Rodrigo Reis

Por Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2019 | 15:15
 
 
Museu de Congonhas fica a 80km de Belo Horizonte Eliane Gouvea

O Museu de Congonhas vai realizar, nessa quinta-feira (11), um bate-papo sobre o tema “Feliciano Mendes e as Origens da Fé e Devoção ao Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas”. O evento, que tem entrada gratuita, vai contar com a participação do escritor Domingos Costa, que está escrevendo o livro “Congonhas: Da Fé de Feliciano à Genialidade de Aleijadinho”, do produtor do filme "O Ermitão" , Edson Ferreira, e do diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis.

“O objetivo é ampliar o debate e democratizar as novas descobertas, reunindo pesquisadores para juntos remontarmos a história de Feliciano Mendes, responsável pela construção da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas. No Congresso em Portugal foi revelada a verdadeira certidão de nascimento de Feliciano, o que nos possibilita fazer um raio x, com a história e a origem, do ermitão fundador da devoção que fez com que Congonhas se tornasse Patrimônio da Humanidade”, explica Sérgio Rodrigo. 

História

Na segunda metade do século 18, Feliciano Mendes contraiu uma grave doença, que, de acordo com relatos, teria sido motivada pelos trabalhos na mineração. Ele intercedeu ao Senhor de Matosinhos e, após afirmar ter sido atendido por ele, passou a se dedicar a construir a igreja. A inspiração de Mendes foram os santuários que existiam na região onde nasceu, no norte de Portugal: O Santuário de Braga e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, nos arredores do Porto. 

O local

O Museu de Congonhas fica a 80km de Belo Horizonte. “Em quase quatro anos de funcionamento, se configurou em um dos mais importantes projetos de preservação da memória e de envolvimento da comunidade do país. Por meio de seus programas, projetos e ações, conseguiu em tão pouco tempo ressignificar o turismo e a cultura dessa cidade que é Patrimônio Cultural Mundial, desde 1985”, explica Sérgio Rodrigo.