Sidney

No coração da cidade

Com dois cartões-postais mundiais, o centro divide-se entre as havaianas dos turistas e as gravatas dos executivos

Dom, 01/03/15 - 03h00
Opera House e Harbour Bridge ganham um brilho especial à noite | Foto: Mari Campos/Agência O Globo

O Sidney CBD, centro financeiro e comercial da cidade, costuma ser o ponto de partida de todo turista. Afinal, depois de se encantar pela região vista do avião, o que a gente quer mesmo é ver de pertinho os elementos mais icônicos de seu porto (o mais profundo porto natural do mundo), como a Opera House e a Harbour Bridge. Nos últimos tempos, uma espécie de renascimento trouxe nova vida ao CBD, com a chegada de bares, pequenos shopping centers, restaurantes e lojas. Ao longo do ano, executivos engravatados e turistas (muitas vezes trajando bermudas e havaianas) convivem em harmonia por ali; nos meses quentes, performances de arte ao ar livre e festivais tomam conta dos espaços públicos.

A icônica Opera House, inaugurada em 1973 – após 14 anos de construção, custos superfaturados e mais de 10 mil trabalhadores envolvidos no projeto –, é o grande cartão-postal da cidade, figurinha constante nas fotos do porto e selfies dos turistas. Visitá-la por dentro é possível, por meio de diferentes tours que acontecem diariamente entre 9h e 17h, com duração aproximada de uma hora, a US$ 37 (R$ 105) por pessoa. Reservas online têm 10% de desconto (sydneyoperahouse.com).

Outros tipos de tours, inclusive alguns voltados para famílias com crianças, também estão disponíveis. O mais concorrido deles é o The Backstage Tour, que visita não apenas as áreas sociais da Opera mas, como seu nome sugere, também os bastidores: camarins, salas de som e luz, teatros secundários, cafeteria de atores, nada escapa – mas é preciso chegar pontualmente às 6h45m e estar disposto a desembolsar US$ 165 (R$ 470) pela aventura.

Ponte

O topo do arco da Harbour Bridge, na verdade, se movimenta cerca de 180 mm ao longo do dia, de acordo com as mudanças de temperatura. Iniciada em 1924, a construção da ponte custou mais de US$ 4 milhões (R$ 11,4 milhões). E segue funcionando com perfeição até hoje, com oito faixas para carros e duas para trens. Mais de 270 mil litros de tinta foram usados só na primeira camada da ponte, que virou símbolo da cidade e é a mais alta (mas não a mais longa) do mundo: o topo está a 134 m acima do nível do porto.

Esses e outros detalhes de sua história e construção são contados durante o BridgeClimb (bridgeclimb.com), atividade que, desde 1998, leva turistas até o topo da ponte. Os tours, que têm preços a partir de US$ 148 (R$ 423), só assustam mesmo quem tem vertigem: a caminhada é light, feita em degraus e passarelas, e com extrema segurança. De dia, no crepúsculo, e à noite grupos, com no máximo 12 pessoas, saem para o passeio a cada dez minutos. A vista lá do alto da ponte é compensadora, sobretudo nos fins de tarde. E, claro, atravessá-la a pé é gratuito.


Jardins

Botânico. Os Royal Botanic Gardens, a uma curta caminhada da Opera House, são considerados os jardins mais bonitos da cidade. A vista que proporciona do porto, emoldurado pela Harbour Bridge, é sensacional.

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