Uma viagem é, realmente, aquela oportunidade única para se exercitar os cinco sentidos, desde as incríveis paisagens naturais e os belíssimos atrativos arquitetônico-culturais até os costumes locais e as comidas e as bebidas típicas do destino.
Logo, quando se fala em França e Itália, vem-nos à mente, em termos de bebidas, apreciar um bom vinho. No primeiro país, a dica é um legítimo bordeaux ou um borgonha, sem se esquecer de um exclusivo champanhe. Em cidades italianas, vamos de barolo, chianti ou prosecco. Agora, se é Portugal ou Espanha, que tal apelar, respectivamente, para os fortificados vinho do Porto e jerez.
Certamente, Rússia remete a vodca; México a tequila; Alemanha a cerveja; e Caribe a rum, mas outros destinos também têm suas bebidas típicas ou, simplesmente, um jeito diferente de produzir algo comum a outros países. Por isso, preparamos para você, leitor, um miniguia de bebidas imperdíveis em cinco lugares do mundo.
O tradicional aquavit: uma herança viking
Na Noruega, é possível o visitante ter uma incrível experiência etílica com a famosa aquavit – ou aqua vitae, a “água da vida”, em latim –, que é o equivalente da nossa cachaça para os nórdicos. Trata-se de um destilado de batata ou cereais, temperado com ervas e especiarias (como cravo, canela e anis-doce), de alto teor alcoólico, que, para ser feito, precisa cruzar duas vezes a linha do Equador em tonéis estocados em porões de navios. No Aquavit Trail, um passeio oferecido pela fábrica Linie, na cidade de Hamar, o turista degusta um dos mais famosos rótulos dessa bebida. As visitas às destilarias são combinadas com degustações da bebida, experiências gastronômicas, idas às fazendas e aulas da culinária tradicional norueguesa. Aliás, bebida de origem atribuída aos vikings, a aquavit pode ser degustada em toda a Escandinávia.
Cervejas artesanais
Em Mônaco, a Brasserie de Monaco, aberta em 2008, utiliza maltes orgânicos selecionados para produzir cervejas artesanais com sabores autênticos: lager, amber ale, de trigo e especiais. Após 30 dias de fermentação, as bebidas atingem um nível de maturação ideal. Não filtradas e não pasteurizadas, todas são excelentes premiadas cervejas. No casamento real do príncipe Albert II com a princesa Charlene, a brasserie foi responsável por criar a cerveja oficial da cerimônia, leve e refrescante, cuja receita incluía frutas vermelhas frescas.
Rum mais antigo do mundo
Barbados tem no rum sua principal bebida, vendida por todos os cantos da ilha nas pequenas e coloridas Rum Shops. O drinque mais popular é o Rum Punch, uma mistura de limão, rum, açúcar e água. A Mount Gay Rum é a destilaria de rum mais antiga do mundo ainda em funcionamento. Fundada em 1703, ela oferece tours para os visitantes conhecerem melhor os segredos por trás dos mais de 300 anos de produção da bebida, com sessões de degustação de todos os tipos de rum que produz. Outra destilaria que também merece uma visita é a St. Nicholas Abbey.
Rum Takamaka
Seychelles também é conhecido pelo rum. A destilaria Takamaka Bay produz a bebida a partir da cana-de-açúcar, de cultivo orgânico em Mahé, a maior ilha do arquipélago. Um dos principais produtos da empresa é o Coco Rum, com extrato natural de coco. Lá, faz-se um tour guiado com direito a degustação ou a saborear uma deliciosa refeição, acompanhada com drinques de rum, no restaurante local.
O drinque Copenhague no reino dinamarquês
A Dinamarca sempre foi um famoso destino cervejeiro. Tanto que algumas marcas dinamarquesas, como a Carlsberg e a Faxe, já são velhas conhecidas dos brasileiros. Mas, nos últimos anos, aconteceu um verdadeiro “boom” de cocktail bars na capital, Copenhague, que ganhou um drinque especial com seu nome. Criado durante uma competição entre os cinco melhores mixologistas da cidade, ele é uma combinação de licor de cereja, angostura, jenever, suco fresco de limão e xarope de açúcar, a ser degustado no bar 1105.
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