Viviane Lasmar Pacheco, chefe do Parque Nacional da Tijuca, afirma que há muito ainda o que fazer, como melhorar serviços no Setor Floresta, asfaltar trechos de estrada e planejar o ordenamento ambiental em outras áreas


No momento, a sinalização turística está sendo reforçada. “Temos que ter uma sinalização minimamente adequada”, destaca. Outro trabalho promissor é com a Polícia Militar e a Brigada de Incêndio.


O número de incêndios diminuiu drasticamente – o último registro foi em agosto de 2021. O número de assaltos também. “Estamos finalizando um acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) para colocar mais quatro ou cinco guardas ambientais percorrendo as trilhas”, conta. 


A beleza da floresta fez o dom Pedro II autorizar o processo de desapropriação das fazendas em meados do século XIX par garantir sua preservação. Hoje, o reflorestamento do parque é um dos maiores do mundo.


O Rio de Janeiro foi crescendo e cercou completamente a floresta. Diferente de outros parques, o da Tijuca está próximo às construções, o que faz com que os visitantes possam apreciar – e também afugentar – a fauna.


"A Mata Atlântica é o bioma com mais animais e plantas ameaçadas de extinção", diz IBGE.

Para garantir a presença desses moradores, o Projeto Refauna atua no local para evitar o fenômeno de “floresta vazia”. A área está voltando a ser povoada por animais nativos. Em 2021, 12 jabuti-tingas foram soltos, além de cutias e macacos-bugio. Há planos para o reforço de trinca-ferros e araras-canindé.


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Raio x do parque

- Ocupa 3% da área territorial da cidade do Rio

- Foi criado em 6 de julho de 1961

- Recebeu o nome de Parque Nacional da Tijuca em fevreiro de 1967

- Parque se divide em quatro setores: Floresta, Serra da Carioca, Pedra da Gávea e Pedra Bonita, Pretos, Forros e Covanca

- Parque é um laboratório ao ar livre: em média, são autorizadas cerca de 70 pesquisas no parque

- De 2014 até hoje, 33 mil muda nativas foram replantadas

Curiosidade

O primeiro nome dado à Unidade de Conservação, em 1961, foi o de Parque Nacional do Rio de Janeiro, com 33 km² de área. Seis anos depois, em 8 de fevereiro de 1967, o nome foi definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca. Em 4 de julho de 2004, um decreto federal ampliou os limites do Parque para 39,51 km², incorporando locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.