O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira, por 540 votos a favor, 119 contra e 31 abstenções, o Certificado Verde Digital, passaporte de vacinação que tem como objetivo facilitar a livre circulação nos 27 países integrantes da União Europeia. Mas ela será permitida apenas para cidadãos imunizados com as vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos - BioNTech/Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. A chinesa Coronavac inicialmente está fora da lista e depende da decisão individual de cada país.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, saudou a aprovação em uma mensagem no Twitter. Ela afirmou que "a adoção de sua posição em um Certificado Verde Digital é um passo fundamental para uma viagem gratuita e segura neste verão". "Apoiaremos e facilitaremos uma rápida conclusão das discussões", acrescentou, já que restam muitas divergências entre os membros do bloco. A decisão sobre a implantação do passaporte segue para o Conselho Europeu, que reúne os ministros dos Estados-Membros.
O "Certificado Verde Digital” conterá as informações de saúde relacionadas, como dados sobre vacinação, exames PCR negativos e o período de infecção pelo novo coronavírus. Conterá ainda um código QR com uma assinatura digital para protegê-lo contra falsificações.
Na reunião, os parlamentares estabeleceram que os países da União Europeia não deveriam impor nenhuma medida restritiva, como apresentação de teste para Covid-19 e quarentena, para pessoas que já estiverem vacinadas e apresentarem o certificado.