EXECUÇÃO

Quem era Fernando-Villavicencio, candidato à presidência morto no Equador

O jornal El Universo, o principal do país, informou que Villavicencio foi assassinado no estilo de um assassinato de aluguel, com três tiros na cabeça

Por O Tempo
Publicado em 09 de agosto de 2023 | 22:36
 
 
 
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O jornalista e candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi assassinado nesta quarta-feira (9), informou o presidente Guillermo Lasso, destacando que "o crime organizado foi longe demais".

Jornalista investigativo, Villavicencio, do movimento de centro Construye, declarava-se defensor de causas indígenas e trabalhistas. Ele foi morto a tiros ao deixar o local onde foi realizado um comício de campanha, no norte de Quito. 

"Indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas", expressou Lasso através da rede social X, antigo Twitter.

O presidente acrescentou que "pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune" e que "o crime organizado foi longe demais, mas receberá todo o peso da lei".

Villavicencio era um dos oito candidatos presidenciais para o primeiro turno das eleições gerais antecipadas que ocorrerão em 20 de agosto.

O jornalista e ex-membro da Assembleia Nacional, que foi dissolvida em maio por Lasso, aparecia em segundo lugar na intenção de voto com 13,2%, atrás da advogada Luisa González (26,6%), a única mulher na disputa e afiliada ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), de acordo com a mais recente pesquisa da Cedatos.

O jornal El Universo, o principal do país, informou que Villavicencio foi assassinado "no estilo de um assassinato de aluguel, com três tiros na cabeça".

O Equador tem enfrentado nos últimos anos um aumento do crime relacionado ao tráfico de drogas, o que quase dobrou a taxa de homicídios para 25 por 100.000 habitantes em 2022.

Lasso convocou o gabinete de Segurança para a sede presidencial, bem como os titulares de órgãos estatais, como o Tribunal Nacional de Justiça, para "discutir esse incidente que abalou o país".

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