Centro Materno-Infantil passa a ter dois novos serviços em Betim

O Centro Materno-Infantil (CMI) de Betim, inaugurado em dezembro, está recebendo dois novos serviços. O espaço foi construído e concentra o atendimento aos recém-nascidos e às puérperas, incentiva o aleitamento materno e a participação da família no cuidado com o bebê.

O Banco de Leite Humano - que até então estava no centro administrativo - já iniciou os trabalhos no CMI. Agora, os serviços ofertados estão mais próximos das mães e aos recém-nascidos, prestando auxílio integral na amamentação.

“Estamos em um espaço mais amplo e com melhor ambiência para atender as doadoras, as mães e os bebês. Também estamos mais próximos para realizar uma intervenção precoce para que as mães possam ir para casa sem dúvidas sobre a amamentação”, relata a coordenadora do Banco de Leite Humano de Betim, Angela Gontijo

Já o Serviço de Referência ao Recém Nascido de Alto Risco (Serenar), que antes atendia no Centro de Referência Divino Braga, também estará instalado no CMI a partir desta quinta (3). Criado em 2008, o Serenar acompanha recém-nascidos que possuem algum fator de risco como prematuridade, baixo peso, doença genética, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, internação hospitalar prolongada, dentre outras condições. 

Profissionais especialistas acompanham os bebês após a saída da neonatologia até os 12 meses de idade, cooperando com a rede de saúde no planejamento do cuidado e assistência aos pequenos de risco. Para mais informações, o contato com o Serenar pode ser realizado através do e-mail serenar.crianca@gmail.com.

“O Serenar entra na fase mais importante para o desenvolvimento do ser humano, tanto do ponto de vista mental quanto físico, que são os primeiros 1.000 dias de vida. Esse período compreende os 270 dias de gestação mais os 730 dias subsequentes. A maior evolução do crescimento ocorre nesse período e é nessa fase que o acompanhamento do Serenar vai contribuir para essa criança se tornar um adulto saudável, reduzindo assim a mortalidade infantil”, afirma a enfermeira neonatologista, Raquel Araújo.