Com Carlaile, economia de Betim se consolida como a 16ª maior do País

Às vésperas de deixar o governo, após oito anos de mandato, o prefeito Carlaile Pedrosa obtém indicadores que marcam a história de Betim. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana, Betim subiu no ranking das maiores economias do País e agora é a 16ª maior do Brasil, deixando para trás dezenas de municípios mais populosos, alguns com atividades industrias mais tradicionais e, até mesmo, capitais de Estado. O estudo analisou números da economia relativos a 2006.

Conforme o IBGE, que fez a pesquisa sobre o PIB (Produto Interno Bruto - índice que revela a quantidade de riquezas geradas nos municípios) das cidades e dos Estados em parceria com os órgãos estaduais, a economia de Betim está consolidada como a segunda de Minas, bem à frente da terceira colocada, Contagem, que é a 27ª maior economia do País.

São Paulo lidera absoluto o ranking e representa, sozinho, 11,94% de todas as riquezas geradas pelo País. Em segundo lugar vem Rio de Janeiro, com 5,40% e, em terceiro, Brasília, com 3,78%. Belo Horizonte vem em quarto, com 1,38% de participação no bolo. Curitiba fecha o grupo das cinco maiores geradoras de riqueza do País, com 1,38%.

As outras 10 cidades que aparecem à frente de Betim no ranking nacional são Manaus, Porto Alegre, Guarulhos, Barueri, Salvador, Campinas, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Fortaleza e São Bernardo do Campo.

Betim tem uma participação no bolo nacional de 0,79%. Ao todo, em 2006, foram gerados R$ 18,731 bilhões na economia local. Entre as capitais que ficaram atrás de Betim estão algumas populosas, como Recife, capital de Pernambuco; Vitória, capital do Espírito Santo; Goiânia, capital de Goiás; Belém, capital do Pará; São Luiz, capital do Maranhão e Natal, capital do Rio Grande do Norte.

SEGUNDO MAIOR CRESCIMENTO DO PAÍS

Ainda de acordo com o estudo do IBGE, divulgado nesta semana, o PIB de Betim foi o que apresentou o segundo maior crescimento em todo o país, entre as cidades com índice acima de 0,5% de participação. Betim foi superado apenas por Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, beneficiada pelo aumento da produção do petróleo no litoral fluminense e que conseguiu crescimento de 0,2% de um ano para outro, na comparação do resultado de 2005 com 2006. No ano, o PIB de Betim avançou 0,11%, saltando de 0,68% para 0,79%.

Segundo a coordenadora da pesquisa do IBGE, Sheila Zani, o crescimento do PIB de Betim está relacionado à Refinaria Gabriel Passos e à Fiat, já que houve crescimento durante o período tanto na indústria petrolífera quanto no segmento automobilístico.