Comunidade Paiol Velho, em Betim, terá rede de energia elétrica regularizada | O TEMPO Betim
 
Vianópolis

Comunidade Paiol Velho, em Betim, terá rede de energia elétrica regularizada

A ligação do serviço somente foi possível após a prefeitura transformar a área como de interesse social

Publicado em 02 de julho de 2020 | 18:09

 
 
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Depois de dez anos de reivindicações, cem famílias da comunidade Paiol Velho, no Vianópolis, terão o fornecimento de energia elétrica da Cemig regularizado. A ligação da rede somente foi possível após a prefeitura transformar a área como de interesse social. Antes, como a região havia sido loteada de forma irregular pelo antigo proprietário, não podia receber o serviço de ligação de luz.

“Pela lei municipal nº 6766, de 1979, é de responsabilidade do empreendedor todas as obras de infraestrutura do loteamento como pavimentação, rede de esgoto, rede elétrica, entre outros. Quando assumimos a gestão, iniciamos os diálogos com os moradores para que a situação fosse regularizada. Em parceria com a comunidade, a área foi inclusa no Plano Diretor, em 2018, e, a partir daí, conseguimos tornar a comunidade uma área de interesse social”, explicou Marinésia Makatsuru, presidente da Ecos, autarquia da prefeitura. 

Na semana passada, a prefeitura começou demarcar as ruas para que a Cemig elabore o projeto elétrico que prevê a instalação de cerca de 900 metros de extensão de rede elétrica e 30 postes com luminárias. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 120 dias.

Além do fornecimento regular de luz, a comunidade passou também a receber regularmente limpeza de fossas, coleta de lixo e patrolamento das ruas. Em breve, um projeto de urbanização também será feito.

“Sempre quisemos regularizar o fornecimento de luz aqui, mas mas nunca conseguimos. Esse serviço é uma questão de dignidade para a nossa sobrevivermos. Hoje, a gente não pode ligar um aparelho dentro de casa porque, dependendo do horário, o padrão de luz cai. Muitos vizinhos já perderam eletrodomésticos”, contou a dona de casa Mayara Ferreira, 32, que mora na região há 6 anos.