Confira os 10 eventos que os betinenses adoraram recordar | O TEMPO Betim
 
Chega de saudade

Confira os 10 eventos que os betinenses adoraram recordar

Selecionamos os dez eventos que mais engajaram em nossas redes sociais no decorrer deste ano, na coluna Coisa Nossa

Publicado em 09 de dezembro de 2021 | 16:56

 
 
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Neste ano, o #OTB iniciou uma série de colunas com conteúdos relevantes relacionados à história de Betim, na região metropolitana de BH. Ao longo dos últimos meses, recordamos diversos eventos, lugares e pessoas que marcaram época na cidade. 


Na coluna Coisa Nossa, que vai ao ar em nosso Instagram toda quinta-feira, fizemos uma série de #TBTs que levaram os betinenses à loucura ao revirarem o baú. Agora, selecionamos os 10 posts que mais engajaram em nossas redes e você confere a seguir:

Quem aí já foi torcer pela Seleção Brasileira de Vôlei no poliesportivo?

A primeira década dos anos 2000 foi de muitas emoções, proporcionadas pelos estrelados jogadores da seleção brasileira de voleibol. Naquela época, a nossa cidade recebeu alguns jogos memoráveis da seleção, e o Ginásio Poliesportivo Divino Braga ficava todo colorido de verde e amarelo. Comandados pelo inesquecível treinador Bernardinho, os jogadores esbanjaram talento na quadra e cativaram milhares de betinenses.

Castelinho: uma das maiores saudades do betinense raiz

Talvez você não tenha visto pessoalmente essa construção, mas certamente já ouviu falar do antigo símbolo da cidade, que marcou diversas gerações: o Castelinho. Construído no fim da década de 70, no bairro Brasiléia, o local já foi sede de órgãos da Prefeitura, e também o endereço da discoteca que era point da juventude dos anos 80, a Arroz com Bombom. O agito era garantido tanto nas festas a fantasia quanto nas matinês, no concurso Garota Betim e na Festa das Mais Belas, promovidas por  Luiz Pires. Já nos anos 90, o ponto de encontro se transformou no The Wall Bar e, por lá também funcionaram o Restaurante do Hudson e a Escola Sistema. No entanto, o local, que era cercado por lendas urbanas, ficou completamente abandonado durante anos, até ser completamente derrubado, para a tristeza de muitos, que até hoje passam pelo local com um misto de nostalgia e indignação, pela demolição da imponente e clássica construção.

 

Saudade dos tradicionais Jogos Estudantis de Betim (JEB)?

Os Jogos Estudantis de Betim (JEB) tiveram muitas idas e vindas, mas foi no fim da décado de 1980 que o saudoso João Colete teve a ideia de retomar o formato, que já acontecia, com outros nomes, desde 1966. A última edição aconteceu em 2019, reuniu atletas de 55 escolas e deixou saudades. Com as disputas sempre realizadas no Horto Municipal, o evento contava com a participação de toda a comunidade. Além da emoção para os que estavam em quadra, aqueles que ficavam na torcida faziam barulho nas arquibancadas. Era um momento de interação entre os alunos, pais e professores de todas as escolas do município. Além de fomentar a prática da atividade física, o evento também tinha o viés de formar bons cidadãos. Foi por meio do JEB que muitos atletas de Betim também foram selecionados e hoje representam a cidade em campeonatos estaduais e nacionais.

 

Quem aí frequentava o Parque Ecológico e Alambique Vale Verde?

Há apenas 42 Km de Belo Horizonte, o Vale Verde Parque Ecológico e Alambique, localizado na região de Vianópolis, deixou saudade em muito betinense. Projetado para preservar a fauna e flora, o parque proporcionava lazer e cultura a toda família, com passeios em um ambiente agradável e tranquilo, em contato com a natureza. Um verdadeiro paraíso dentro da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nos últimos anos do seu funcionamento, uma das áreas que mais ganhou destaque foi o espaço destinado a produção artesanal da Cachaça Vale Verde, onde também estava um museu com mais de 2.500 diferentes cachaças.  O fechamento à visitação pública ao parque Vale Verde foi anunciado oficialmente em 31 de outubro de 2017 e, ainda hoje, em sua página oficial, os responsáveis mantém o discurso de que a suspensão das atividades é temporária.

 

Velhos e bons tempos de encontrar os amigos e curtir música boa no Lendas Bar

Hoje é dia de #TBT e vamos revirar o baú viajando no tempo lá para a década de 1980, com um dos bares mais tradicionais de Betim: o Lendas! Para quem não teve a oportunidade de conhecer o local, que ficava na Santa Cruz, o pessoal da época conta que era o point da cidade. Em 1984, precedendo o Lendas, foi inaugurado o Barney, onde tudo começava com uma dose de pinga com mel. O local comportava 20 pessoas na parte interna, mas chegou a registrar a presença de mais de 200, que ficavam curtindo a noite na rua. Cinco anos depois veio o Lendas, que ficava na mesma avenida, alguns quarteirões acima. Além do viés cultural com muitas apresentações musicais, sarau de poesia e presença de grandes artistas mineiros e nacionais, o diferencial do Lendas era que, mesmo a décadas atrás, já era considerado um bar democrático, onde todos eram bem-vindos, independente da raça, da classe social.

 

Quem aí curtiu ou já ouviu os casos do Baile do Barango?

Se você é betinense raíz com certeza já participou ou pelo menos ouviu falar do #BailedoBarango A tradicional festa, que marcou o fim dos anos 80 e 90, acontecia no Clube do Teuto e reunia a turma para momentos de alegria e descontração. O único pré-requisito para entrar no evento era estar trajado com peças trabalhadas na ousadia - o famoso 'brega chic'. E para quem não sabe, artistas renomados já vieram à cidade para animar o baile, dentre eles os ícones Falcão e Sidney Magal.

 

Saudade dos velhos e bons tempos de Feira da Paz?

A Feira da Paz, que era realizada pela Prefeitura de Betim, por meio da Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Velhice (Apromiv), acontecia uma vez por ano e mobilizava milhares de betinenses, que lotavam o parque de exposições, fossem com os amigos ou com os próprios familiares. Foram mais de 20 edições do evento, com atrações musicais que agradavam todos os gostos. Passaram pelo palco, além de artistas locais, como Dudu Mendes, uma das duplas mais queridas do país: Sandy e Junior. As bandas Jota Quest, Exaltasamba, Skank, Paralamas do Sucesso, Ira e O Rappa também marcaram presença.

 

Quem aí lembra do Rodeio Show do Imbiruçu?

Se você não participou, certamente ouviu falar do Rodeio Show do Imbiruçu e Teresópolis, que durante muitos anos aconteceu nesta época do ano. Rodeio, show, concurso de beleza e diversas outras atrações eram realizadas em um espaço de 12 mil m², localizado ao lado da Trincheira do Imbiruçu, na rua Cambuci. Para ter acesso ao evento o valor era simbólico e envolvia sempre a doação de alimentos que eram doados em ações sociais. A programação de shows sempre foi variada e transitava pelo sertanejo, axé, funk e pagode. E, além da música, também acontecia o Festival de Dança, Cultura e Arte envolvendo a participação de grupos e companhias de dança de diversas localidades, com público estimado de aproximadamente 3 mil pessoas.


Saudade de uma moda de viola? Vem recordar os bons tempos do Betim Rural

Maio chegou e o friozinho começa a bater na porta. Não precisa muito mais que isso para aguçar a memória afetiva do betinense raíz que, em outros tempos, nessa época do ano, já estaria tirando do armário a bota, o casaco de couro e o chapéu de boiadeiro para curtir uma das festas mais tradicionais da cidade: o Betim Rural. Além dos shows com duplas e bandas queridas, como Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone e Eduardo Costa, a festa, que acontecia no parque de exposições, também era movimentada por rodeios de touros e cavalos e pelas barraquinhas de comidas e bebidas.


Quem aí viveu os velhos e bons tempos do Café com Arte?

Quem viveu a juventude nos anos 2000 em Betim certamente tem uma memória com o Café Com Arte, que ficava localizado no bairro Angola, em frente a PUC. Durante muitos anos o bar foi point dos universitários, mas fez tanto sucesso, que conquistou frequentadores de diversas regiões, inclusive de outras cidades, como Contagem e Belo Horizonte. Comandado por Juvenal Silva, que até hoje ostenta o apelido carinhoso de Café, o bar foi palco de grandes shows de artistas locais, que faziam do ambiente uma sala de estar. A inspiração para a criação do espaço veio depois de algumas viagens de Juvenal, que sonhava em ter um café como extensão de sua casa. Por lá, a arte transbordava até nas paredes, que eram pintadas pelos próprios artistas. E a música, que oscilava entre MPB e Pop Rock, agradava a todos que buscavam um ambiente alternativo na cidade. Infelizmente, entre 2009 e 2010, por motivos de saúde, Juvenal precisou abrir mão do empreendimento para se cuidar, mas as boas recordações provam que o sonho dele foi compartilhado por muitos betinenses que viveram ali momentos inesquecíveis.