Neste sábado (24)

Defesa Civil instala lonas em área de risco em Betim

Com previsão do temporal para o fim de semana, equipes cobriram talude no beco Fagundes, no bairro Jardim Teresópolis, com o objetivo de evitar que o solo fique encharcado

Publicado em 24 de outubro de 2020 | 15:42

 
 
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Equipes da Defesa Civil e da Guarda Municipal de Betim, na região metropolitana, estiveram, na manhã deste sábado (24), no beco Fagundes, no bairro Jardim Teresópolis, para fazer o loneamento do talude do local. A ação foi realizada como prevenção ao temporal que está previsto para este fim de semana em Betim. A previsão dos meteorologistas é que toda a região metropolitana possa ser atingida por uma forte chuva, principalmente, no domingo (25), que poderia chegar a quase 100 milímetros.

“O talude foi coberto por lona para que o solo não fique encharcado com a chuva e, assim, prevenir que algo mais grave aconteça, como um deslizamento de terra. O objetivo foi deixar o solo mais seco, fazendo essa contenção. O local é uma das 35 áreas de risco catalogadas que temos no município e é uma das maiores preocupações. Uma equipe com quatro engenheiros esteve no local para vistoriar a área para averiguar se alguém imóvel apresentava risco e conversar com os moradores e fazer a colocação da lona”, disse o coronel Walfrido de Assis Lopes, superintendente municipal de Defesa Civil.

Ainda segundo ele, guardas municipais também estiveram no local para ajudar a orientar os moradores sobre como se proceder em caso de fortes chuvas. “Além do loneamento, também foi realizado um trabalho de orientação e conscientização. A previsão é que haja uma forte precipitação, então, é importante a realização dessa ação de prevenção e de educação”, completou.

O beco Fagundes foi um dos locais mais atingidos pelas chuvas de janeiro, onde houve um deslizamento de terra que soterrou casas e casou a morte de duas pessoas.

O município preparou dez locais, em todas as regionais, para receber moradores que, por ventura, venham precisar deixar suas casas. “Esperamos que não seja necessário, mas, caso seja mesmo preciso que algumas famílias precisem sair de seus imóveis, temos espaços já preparados para recebê-las”, afirmou Lopes. “Também iremos a outras áreas de risco em outros bairros para realizar ações de prevenção”, acrescentou.

O secretário adjunto de Segurança Pública, Júlio Cézar Rachel de Paula, responsável pela Sala de Situação para o Enfrentamento de Catástrofes Naturais de Betim, disse que a prefeitura está preparada para dar suporte à população. “Temos um plano de contingência que articula várias secretarias em uma força-tarefa para o enfrentamento de situações de catástrofes naturais. Torcemos sempre para que as chuvas passem sem trazer transtornos, mas nosso papel é estar apostos, com recursos humanos e materiais disponíveis e articulados para qualquer chamado de urgência”, disse.

Caso seja necessário, a população pode acionar os órgãos competentes por meio dos telefones abaixo:

Defesa Civil: 199

Corpo de Bombeiros: 193

Polícia Militar: 190

Guarda Municipal: 153

 

Obras de contenção

A Prefeitura de Betim está realizando obras de contenção de encostas em 23 áreas de risco na cidade, que abrange cerca de 20 bairros. O objetivo é proporcionar mais segurança aos moradores e evitar deslizamentos de terra.

Ao todo, 422 famílias do município estão inscritas no aluguel social emergencial porque precisaram deixar suas casas após as chuvas do início do ano. A prefeitura também enviou para a Câmara um projeto de lei que cria o Programa Habitacional Emergencial (PHE) para oferecer moradias às famílias que tiveram seus imóveis destruídos ou condenados. As primeiras 53 casas estão sendo construídas na região do Citrolândia. Elas são em lotes individuais de 90m² e terão área construída de 51m², com espaço para garagem.