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Secretário Nacional de Habitação visita Betim e elogia ações habitacionais

Alfredo dos Santos afirmou que projeto de casas populares para abrigar atingidos pelas chuvas é inovador e pode ser replicado no Brasil

Publicado em 24 de setembro de 2020 | 22:12

 
 
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O prefeito de Betim, Vittorio Medioli, recebeu, na sexta (18), a visita do secretário nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Eduardo dos Santos, do diretor do Departamento de Produção Habitacional da pasta, Helder Melillo, além do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, o coronel Alexandre Lucas Alves.

Na ocasião, além de percorrerem as obras do novo conjunto habitacional que está sendo construído no Citrolândia e que vai abrigar as famílias dos atingidos pelas fortes chuvas do início do ano, as autoridades também tiveram a oportunidade de ver de perto o andamento das obras de contenção em 23 áreas de risco no município e as intervenções de continuidade do Viaduto do Jacintão, previsto para ser entregue à população no sábado (3). 

“Estamos em uma missão de percorrer o Brasil e analisar obras importantes e inovadoras que possam ser replicadas pelo país, como é o caso deste projeto de contrapartida de casas populares para atender a população de risco. É muito provável que a gente consiga, a partir deste projeto inovador, estabelecer uma nova política de atendimento (habitacional no país)”, afirmou Santos, durante a visita. 

Já o coronel Alexandre Lucas elogiou a forma com o dinheiro público está sendo empregado em Betim. Para ele, a atual gestão está usando os recursos municipais com “transparência, zelo e qualidade”. “E isso é muito importante para nós. Queremos integrar as políticas públicas no Ministério para que a gente consiga fazer obras que vão atender, não só uma área especifica, mas todas as demandas da sociedade”, salientou o coronel.

Moradias populares

Construídas em um terreno 22 mil m² na região do Citrolândia, as 53 primeiras casas populares que estão sendo feitas atualmente pela prefeitura serão destinadas às famílias que ficaram desabrigadas por causa das fortes chuvas do início deste ano e que, hoje, recebem, mensalmente, um auxílio-moradia do município. 

“A prefeitura espera construir no terreno mais de 140 moradias”, revelou Marinésia Makatsuru, presidente da Ecos, órgão da prefeitura responsável pela execução das obras. 

Pelo projeto-modelo, cada uma das 53 casas populares tem 51 m² de área construída – a média desse tipo de projeto é 40 m² – e sua estrutura conta com dois quartos, cozinha, banheiro, sala conjugada, quintal com lavanderia, varanda e garagem com capacidade para um veículo. 

Para dar continuidade ao projeto habitacional na cidade, a prefeitura informou que criou um fundo imobiliário apto a receber recursos de contrapartida de empresas privadas, de emendas parlamentares e do próprio governo federal. A expectativa é que, com esse fundo habitacional, 400 casas populares sejam construídas por ano na cidade.