Os espíritos que se manifestam na umbanda e no candomblé, "os boiadeiros", são valentes, e de poucas palavras, mas de muitas ações. Apresentam-se como espíritos que encarnaram em algum momento, como tocadores de boiada. Os seus pontos cantados sempre ajudam os bois e as boiadas, ventanias e tempestades. O laço e o chicote são seus instrumentos místicos de trabalhos espirituais. Eventualmente, usam colares de sementes ou de pedras. O boiadeiro é a figura mística do peão sertanejo, enfim, do homem que viveu na lida do campo e dos animais e que desenvolveu muita força e habilidade para lidar com as adversidades.
Nessa linha, manifestam-se espíritos que usam seus conhecimentos ocultos para auxiliar pessoas que estejam atravessando momentos muito difíceis. Eles conseguem promover "um choque" em nosso campo magnético e liberá-lo de acúmulos negativos. Nem todos foram, de fato, "boiadeiros", mas todos eles têm em comum a capacidade de atuar num campo específico e que caracteriza a linha, seja ela qual for: o de nos trazer uma energia vigorosa, muito útil na quebra de cargas e magias negativas para desfazer "cristalizações" mentais negativas, pois os boiadeiros atuam no campo da Lei Divina e na linha do tempo. A linha de boiadeiros é sustentada, num dos seus mistérios, pelo Orixá Ogum. Por isso, eles são verdadeiros "soldados" que vigiam tudo o que acontece dentro do campo da lei maior, estando sempre prontos a acudir os necessitados. Na linha do tempo, atuam sob a regência de Mãe Oyá-Tempo e de Mãe Yansã, combatendo as forças das trevas pela libertação e o reerguimento da consciência dos espíritos que são negativos, se desequilibraram e se perderam, recolhendo-os e os encaminhando para o seu local de merecimento na criação. Na linguagem dos boiadeiros, "boi" é o próprio ser humano em desequilíbrio. Ou seja, são os espíritos encarnados e os desencarnados em desequilíbrio perante a lei maior, necessitados de auxílio. Quando um Boiadeiro da Umbanda e do Candomblé gira no ar o seu laço, ele está criando misticamente, dentro do espaço religioso do Terreiro, a onda do Tempo, que irão recolher os espíritos perdidos nas próprias memórias desequilibradas e ou irão desfazer energias densas acumuladas no decorrer do tempo. Já quando um boiadeiro vibra o seu chicote para movimentar e direcionar os espíritos estagnados no erro e na desordem. É muito efetivo o seu trabalho contra os espíritos endurecidos "os eguns".
Estou todas as quintas-feiras na rádio Transamérica, FM 88,7, a partir das 11h.
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Os boiadeiros
Seus instrumentos místicos de trabalhos espirituais são os laços e os chicotes
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