Atendendo solicitação da CDL-Contagem, a Prefeitura Municipal cassou o alvará de funcionamento da Fenacouro, feira itinerante que pratica concorrência desleal com o comércio formal estabelecido na cidade, gerando prejuízos diários de aproximadamente R$ 11milhões. A feira estava prevista para funcionar a partir de hoje, 19 de julho, no estacionamento do Carrefour Contagem.
Segundo Frank Sinatra, presidente da CDL e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG), a luta da entidade contra esse tipo de oportunismo - que representa um grande prejuízo para os comerciantes formalmente estabelecidos, além de praticar concorrência desleal - teve inicio há mais de 20 anos. “Não vamos medir esforços para impedir que os comerciantes sejam lesados com o funcionamento ilegal desta feira que se aproveita do potencial de consumo da população e leva os recursos para fora, sem contribui em nada com a economia do nosso município”, afirma.
Alvará cassado
O alvará para funcionamento da Fenacouro, concedido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, foi cassado depois que Frank Sinatra se reuniu com o prefeito Alex de Freitas e com os secretários de Desenvolvimento Econômico, Sant Clair Schmiett Terres, e Desenvolvimento Urbano, Ivair Soalheiro. “Sensibilizado com o nosso apelo em prol do comércio local, que gera emprego e renda para o município, o prefeito determinou a cassação do alvará e informou ao Carrefour e aos organizadores da feira sobre o seu cancelamento”, afirmou o líder lojista.
Prejuízo para o município
Segundo estimativa divulgada pela FCDL-MG, Contagem perde por dia de feira itinerante instalada cerca de R$11 milhões, deixando de arrecadar cerca de R$ 2 milhões em impostos que, por sua vez, poderia ser utilizado para melhoria do município.
A realização deste tipo de feira causa perda na arrecadação de impostos, o que gera uma queda nas receitas governamentais em todas as esferas; gera falências e corrói a capacidade de trabalho de todas as atividades econômicas; reduz a capacidade de geração de renda e emprego; diminui os avanços positivos nas áreas da Educação e na Saúde, além de comercializar produtos sem procedências, o que impacta na segurança da população.