
Operação com o BB é omitida
O governo de Minas vem veiculando sistematicamente para a população que herdou as conta do Estado no vermelho, com déficit superior a R$ 7 bilhões. Questionado sobre como fará o pagamento da dívida de R$ 500 milhões às empreiteiras, o governo se recusou a responder.
Sobre as obras que estão paralisadas desde o ano passado, o governo também se negou a repassar dados sobre quantas e quais são as obras, e as empresas que reivindicam o pagamento.
Os esclarecimentos sobre a operação de crédito acordada com o Banco do Brasil, cujas parcelas não pagas seriam repassadas às construtoras no ano passado, também não foram enviados à reportagem.
O polêmico financiamento entre Estado e Banco do Brasil começou a dar problemas no segundo semestre do ano passado, quando a última parcela de um empréstimo acordado em 2012 deixou de ser repassada pelo banco federal. Com isso, a administração anterior entrou com uma ação em novembro de 2014, reivindicando os R$ 1,079 bilhão restantes. O Tribunal de Justiça deu ganho de causa ao Estado em duas instâncias, mas mesmo assim o banco descumpriu a determinação judicial. Quando tomou posse, o atual governador Fernando Pimentel quis evitar a briga judicial com o banco, e pediu a suspensão da ação e da multa diária de R$ 1 milhão. Em abril, o secretário de Fazenda, José Afonso Bicalho, sinalizou que a ação seria extinta. (AD)
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