O segmento de artes visuais em Belo Horizonte viveu na semana passada uma experiência inédita que foi a realização da primeira ArtBh, Feira de Arte Moderna e Contemporânea. Galerias apresentaram no segundo andar do Minascentro, obras dos artistas que representam. O acervo reunido configurou uma boa variedade de trabalhos de qualidade, com predominância de peças de arte contemporânea.
Os galeristas e marchands com os quais conversei por algumas horas que visitei a feira, se posicionaram positivamente em relação à iniciativa, satisfeitos com a frequência de público que só na noite de abertura passou de 1.500 pessoas. Alguns desses galeristas anunciavam como certa a continuidade no ano que vem. Parte deles já comentava ideias de aprimoramento, um contou sobre interesse de um patrocinador para 2016, outro falou de importantes galerias de outros Estados que manifestaram interesse em vir na próxima, enfim, um clima de otimismo, o que é benfazejo nesses tempos bicudos.
Tomara que esteja mesmo aí o início de um projeto duradouro nesse setor em Belo Horizonte, a exemplo da referência que se tornou a SP-Arte em São Paulo ou a Arco, em Madrid, e outros semelhantes.
Embora seja um tipo de evento mais voltado para o mercado de arte, para quem quer vender e quem quer comprar, ele não é fechado ao público que deseje visitar e observar o que está sendo feito hoje nas artes visuais, conhecer os trabalhos dos artistas etc. E afinal, são também essas galerias que fazem circular as obras desses artistas, que as colocam na vitrine.
Frequentemente se ouve nostalgicamente de quem acompanha essa área há mais tempo em Belo Horizonte, lembranças dos salões de arte que eram realizados periodicamente, principalmente no Museu da Pampulha e no Palácio das Artes. Eles tinham um perfil diferente, os artistas se inscreviam e eram selecionados. Os salões partiam então de uma iniciativa pública e mais aberta. Mas, se eles não puderam ter continuidade e a alternativa hoje está em visitar as diversas exposições pela cidade, a ArtBh pode ser também, a seu modo, um ponto de referência.
O que pude perceber nessa primeira feira foi um sinal de convergência dos participantes para que ela prossiga e um voto de confiança ao realizador, Nilso Farias, nome já experiente em Minas em eventos desse tipo. Belo Horizonte, que já conta com diversos festivais de cultura em seu calendário, pode assim consolidar com a feira um novo atrativo, específico para as artes visuais.
Clique e participe do nosso canal no WhatsApp
Participe do canal de O TEMPO no WhatsApp e receba as notícias do dia direto no seu celular
O portal O Tempo, utiliza cookies para armazenar ou recolher informações no seu navegador. A informação normalmente não o identifica diretamente, mas pode dar-lhe uma experiência web mais personalizada. Uma vez que respeitamos o seu direito à privacidade, pode optar por não permitir alguns tipos de cookies. Para mais informações, revise nossa Política de Cookies.
Cookies operacionais/técnicos: São usados para tornar a navegação no site possível, são essenciais e possibilitam a oferta de funcionalidades básicas.
Eles ajudam a registrar como as pessoas usam o nosso site, para que possamos melhorá-lo no futuro. Por exemplo, eles nos dizem quais são as páginas mais populares e como as pessoas navegam pelo nosso site. Usamos cookies analíticos próprios e também do Google Analytics para coletar dados agregados sobre o uso do site.
Os cookies comportamentais e de marketing ajudam a entender seus interesses baseados em como você navega em nosso site. Esses cookies podem ser ativados tanto no nosso website quanto nas plataformas dos nossos parceiros de publicidade, como Facebook, Google e LinkedIn.
Olá leitor, o portal O Tempo utiliza cookies para otimizar e aprimorar sua navegação no site. Todos os cookies, exceto os estritamente necessários, necessitam de seu consentimento para serem executados. Para saber mais acesse a nossa Política de Privacidade.