Existem alguns temas que se transformaram em verdadeiros tabus e sobre eles as pessoas não gostam de conversar. A morte talvez seja o principal. E tudo aquilo que a lembra entra para o grupo de assuntos proibidos. Falar sobre seguro de vida é um deles. Muitos chegam a dizer que não querem nem pensar nesse assunto com medo de atrair. Mas podemos afirmar que a única certeza que temos ao nascer é que um dia morreremos. E precisamos nos preparar para esse momento, inclusive financeiramente. Infelizmente, muitas vezes, por um acidente ou uma doença muito agressiva, ela pode chegar muito antes do que gostaríamos. Nossa despedida trará um impacto profundo às pessoas que amamos. Impacto emocional que pode ser acrescentado ao financeiro, caso sejamos os provedores dessas pessoas. O que é um provedor? Aquele que, com seus recursos, garante a subsistência de outra pessoa.
E como podemos evitar isso? Com planejamento e organização financeira, podemos nos preparar para diminuir o sofrimento dessa perda. Precisamos criar condições para que nossos entes queridos possam preocupar-se somente com sua recuperação emocional, sem maiores preocupações financeiras. O seguro de vida pode ser um grande aliado nessa tarefa. Esse é seu objetivo. Garantir um conforto financeiro em um momento de perda emocional muito grande. Quando contratamos um seguro de vida, estabelecemos pagar a uma seguradora um valor mensal (prêmio), sendo que ela se compromete a pagar aos beneficiários por nós indicados um valor definido (indenização ou cobertura) em caso da ocorrência do risco contratado (morte ou acidente). A indenização do seguro de vida não entrará no processo legal de inventário e não está sujeita a cobrança do Imposto de Renda.
E qual deve ser o valor da cobertura? O necessário para o suprimento das necessidades da família durante um período. Podemos ainda garantir a realização de algum objetivo da família anteriormente traçado. Um exemplo: uma família que tenha despesas mensais de R$ 1.500 e o pai seja a principal fonte de recursos. Uma cobertura de R$ 30 mil seria suficiente para garantir à esposa cerca de uma ano e meio de tranquilidade financeira para ela assim poder reorganizar as finanças da família. Se, além disso, esse pai quiser garantir a educação do filho, deve acrescentar o valor necessário para o cumprimento desse sonho. Imaginando que falte para ele cinco anos de colégio e depois mais quatro anos de faculdade com uma mensalidade em torno de R$ 600, o valor necessário seria R$ 65.000. Com um seguro de vida de R$ 100.000, esse pai estaria garantido um equilíbrio financeiro de sua família após sua morte.
A cobertura básica de um seguro de vida é para morte natural ou acidental, mas coberturas adicionais podem ser contratadas e garantirem a indenização em caso de invalidez total ou parcial e mesmo a antecipação em caso de doença grave. Neste último caso, o segurado receberá ainda em vida a indenização.
Antes de se contratar um seguro, é importante saber todas as informações sobre o produto e sobre a seguradora.
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