Hércules x cupins
Bem-vindos, Jair Bolsonaro e Romeu Zema. Mais sorte, coragem, trabalho e ousadia! Ambos herdaram duas mansões invadidas e corroídas por cupins, traças, ratos, pombos, pulgas carnívoras e escorpiões. Mansões comprometidas do alicerce ao telhado. Como é impossível serem demolidas e reconstruídas do zero, expondo-nos ao relento, ambas deverão ser reerguidas, reformadas, com os moradores dentro.
Hércules x monstros
A tarefa de Bolsonaro é muito maior, mas a de Zema não será mais fácil. Finalmente o Brasil eliminou, no voto, a nefasta vitrine de 16 anos de caos e absurdos que desgraçou e grassou o Brasil. Eliminou a vitrine, a fachada, mas o ventre da besta ainda está fértil, hibernando.
Hércules X soturnos
Escondidos, mas impregnando os restantes escalões do poder, estão os filhotes da jararaca, da Medusa que teve suas 13 mil cabeças cortadas. Mais do que fazer, Bolsonaro e Zema deverão desfazer o desastre. E também desfazer-se dos lacaios do entulho, dos cabides e armários.
Hércules X lacaios
Falando de Minas, Zema terá de ser forte e criativo. Recebeu a herança mais maldita do país. Para cá veio toda a escória de Brasília quando Dilma foi expulsa pela porta dos fundos. A mesma porta pela qual foge agora Fernando Pimentel, de sinistra memória, o governador mais nefasto, omisso e pernicioso que já tivemos. (Des) governou invisível. Minas precisa sair de seu secular estado terminal de colônia que apenas trocou o ouro de tolo (que se acabou) pelo minério de ferro vendido a preço de banana ouro.
Na confraternização de final de ano da Multimarcas Consórcios, o anfitrião e presidente do grupo, Fabiano Lopes Ferreira, ao lado da esposa Joice Rios
Durante o mesmo evento que aconteceu no Ouro Minas Palace Hotel, os também diretores da Multimarcas Consórcios, Magnum e Fernando Lamounier Ferreira
curtas e finas
Para lembrar o profeta Roberto Campos, que passou 84 anos pregando no deserto, Minas e o Brasil são “xenófobos minerais; cadáveres geológicos, com um rico subsolo; são gigolôs do subsolo alheio”. Minas precisa fazer sua revolução industrial.
É triste e desagradável tratar esse tema fétido no último dia do ano, mas necessário.
É uma despedida das trevas – e uma lanterna –, não na popa – como foi vítima o mesmo injustiçado e incompreendido Roberto Campos – mas na proa, voltada para o futuro e não para o “imexível” passado.
Zema, governe e administre Minas de maneira 100% oposta como foi (sic) por Pimentel e até mesmo seus antecessores.
Precisamos acrescentar, agregar valores ao leite e ao minério; atrair empresas e indústrias, comércio e tecnologia de ponta. Chega de ser apenas um vergonhoso produtor de commodities.
Governador Zema, atraia investimentos, seja mais liberal que o Roberto Campos, abra nossas montanhas para o mundo ao em vez de destruí-las e sugá-las.
Sem querer ensinar o “Pai Nosso” ao vigário, comece pelo turismo, com T! Dinheiro limpo, sustentável, saudável e abundante. Que Deus te ilumine!