Estética facial, pigmentação, dermopigmentação, maquiagem definitiva – palavras complicadas mas que definem procedimentos que realçam a beleza. Essa é a praia do nosso entrevistado, Luiz Fernando Grillo, profissional sério, amigo de indomável e impagável bom humor. Ele sempre pronto para todos, todas e tudo, e ainda tem tempo para ser e estar feliz, e também otimista com o novo Brasil.
Pra começar, apresente-se ao nosso respeitável público.
Nasci nos anos 50, no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro da Urca. Estudei jornalismo, mas migrei, há 33 anos, para a área da estética e trabalho ao lado de meu companheiro, o cirurgião plástico Mário Franzen de Lima, com micropigmentação, unindo o útil ao agradável.
Está gostando do Brasil novo?
Ah! O Brasil! Quanto desperdício de tudo, “quanta falta de absurdo” (risos). Vi melhoras nessa limpeza geral que tivemos em outubro. Sinto-me feliz com o fim da esquerda tupiniquim que, atenção, não está morta.
Pronto para 2019?
A nação foi sangrada impiedosamente, mas estou otimista. E desprezo quem está torcendo para que não dê certo. Afinal, estamos todos no mesmo barco, remendado.
Você, que deixa toda mulher mais bela, tem uma definição de beleza?
Pergunta difícil. Beleza é um estado de espírito e, como a arte, beleza é o que eu e você chamamos de beleza. Mas a tecnologia ajuda. Por exemplo, no meu trabalho, a dermopigmentação quando bem executada, aumenta a autoestima, mas certamente não basta apenas ter equipamentos de última geração: experiência e perícia são fundamentais. Aprendi a lidar com casos muito diversos, tanto na pigmentação da auréola mamária quanto na alopecia de variados tipos.
Você é um homem de reconhecida cultura e bom gosto. O que é, para você, “fina porcelana”?
Para começar, gente educada, civilizada e generosa. Gente que cumpre o que promete, coisa rara no Brasil
Você ainda gosta da noite ou está acompanhando a tendência de que o melhor programa é ficar em casa, sozinho e bem acompanhado?
Penso que boa romaria faz, quem de casa não sai. Amo minha companhia, meus discos e minhas clientes fiéis. Tenho grande apreço por minhas clientes, muitas tornaram-se amigas.
Pra você, qual o melhor programa em BH?
Atualmente, muito não é muito pouco. É pouco mesmo. Vou à academia e não falho aniversário dos amigos verdadeiros, sempre um prazer.
Como anda a elegância nestes tempos de cólera?
Não anda, manca (risos). Há muito ódio e pouco respeito à ética pelo caminho. E descobri que, das belezas, a única que não morre é a elegância.
Para terminar, qual a filosofia para gostar e curtir as boas coisas da vida?
Não me lembro de nenhuma filosofia, mas gosto muito deste provérbio chinês: “Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores”.