Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, o seguro de vida é uma proteção que pode e deve ser usufruída em vida, sendo parte essencial de um planejamento financeiro consistente. Todos nós estamos sujeitos a imprevistos, e é nesses momentos que geralmente nos damos conta da necessidade de termos uma rede de segurança que possa amparar e dar tranquilidade a nós mesmos e a nossos familiares.
Apesar de muitos relacionarem o seguro de vida somente com a morte, as coberturas hoje proporcionadas por esse produto vão muito além, deixando as pessoas menos vulneráveis financeiramente em situações do cotidiano, em especial no caso de doenças graves.
A pandemia da Covid-19 é um exemplo próximo de nós que contextualiza bem esse sentimento de vulnerabilidade que pode ser gerado por uma doença. Todos nós estamos sendo levados a avaliar o nível de proteção que temos hoje e como podemos atuar para melhorá-lo.
Dados recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que o seguro de pessoas com coberturas para doenças graves/terminais apresentou crescimento de 19% entre 2020 e 2021, o que indica uma maior consciência dos brasileiros em torno dessa proteção.
Em outra frente, um estudo realizado pela Organização em Saúde Vital Strategies, no painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), sobre “Excesso de Óbitos no Brasil”, mostra que, além da Covid-19, o país registrou 55 mil mortes por outras doenças acima do previsto em 2020. Para 2021, estima-se que haja até 50 mil novos casos excedentes de câncer, em decorrência dos procedimentos de diagnóstico represados em razão da pandemia.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a projeção para cada ano do triênio 2020-2022 é de que ocorrerão 625 mil novos casos de câncer. No caso das mulheres, as maiores incidências estimadas da doença são de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,5%), traqueia, brônquio e pulmão (5,6%) e glândula tireoide (5,4%). No grupo dos homens, próstata (29,2); cólon e reto (9,1%); traqueia, brônquio e pulmão (7,9%); estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%).
O seguro de vida pode ser um importante aliado no enfrentamento dessa doença, que em geral provoca impactos financeiros significativos. Para que se tenha uma ideia, de acordo com o Instituto Oncoguia, o custo de um tratamento de câncer pode chegar a R$ 600 mil, por paciente, no Brasil, muitas vezes dificultando ou mesmo impedindo o acesso ao atendimento necessário e adequado.
Apenas como exemplo, em uma simulação bem simples, a partir de R$ 7,30 por mês, um jovem de 18 anos tem a opção de adquirir uma cobertura para doenças graves de até R$ 50 mil. Uma relação custo-benefício extremamente favorável, principalmente tendo em vista que estamos falando da proteção do nosso bem mais valioso, que é a vida.
Com os recentes avanços da medicina, em casos de diagnóstico precoce de câncer, o valor da indenização do Seguro de vida pode proporcionar acesso a um tratamento mais rápido ou avançado, muitas vezes utilizando procedimentos não contemplados pelo rol de coberturas dos planos de saúde aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ou até mesmo auxiliar em um atendimento que eventualmente não possa ser prestado com agilidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Nos estágios mais evoluídos, a doença apresenta um cenário complexo que normalmente tende a aumentar as despesas com hospitalização, medicamentos e terapias. Para essas situações, há coberturas que abrangem também o custeio da jornada de tratamento e até a realização de viagens, no caso de pacientes em estado grave.
Nesse momento tão sensível, o seguro é capaz de agregar valor e estabilidade, podendo até mesmo ajudar a salvar ou prolongar uma vida.
Para além da grave crise sanitária que abala o planeta, a pandemia da Covid-19 teve o efeito colateral de induzir uma reflexão sobre o futuro, tanto do ponto de vista pessoal, quanto coletivo. É preciso reavaliar prioridades, identificar possíveis vulnerabilidades e pensar a longo prazo, seja para se blindar de uma dificuldade financeira ou de uma doença inesperada.
E se por acaso você chegou até aqui ainda se perguntando por que deve se preocupar com isso, fica a provocação: já parou para pensar como pode ser bom não ter que se preocupar com isso, ou seja, acordar todo dia com a tranquilidade de quem está protegido dos imprevistos que podem afetar diretamente a sua vida?
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