O vôlei com conhecimento e independência jornalística.
Inaceitáveis os episódios registrados em Barueri.
Iniciar um jogo quase 11 da noite é desumano.
Desrespeitoso.
A falta de organização, marca registrada dos ‘jênios’ que dirigem a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, continua expondo a Superliga ao ridículo.
Se fossem apenas eles envolvidos, tudo bem, até porque não existe qualquer preocupação com a reputação, abaixo da crítica, pisoteados pela mídia e pelos jogadores.
A questão é que atletas, comissões técnicas, árbitros ficaram presos dentro de um ginásio fazendo hora, contando com a sorte e torcendo contra a chuva.
O ginásio de Barueri, é bom que se diga, não é o único.
Problemas semelhantes já foram registrados em Osasco, no Rio, expert no tema, Campinas, e outros tantos que nos fazem perder a conta.
Já nos acostumamos.
É óbvio que os ginásios pelo Brasil afora não são inspecionados como deveriam pelos funcionários dos ‘jênios’. Fico imaginando como devem ser os laudos técnicos. Se é que existem.
Não duvido que a CBV, nas divertidas e cômicas notas oficiais, alegue que a responsabilidade não é da entidade.
Normal, mas mesmo que não seja, quem organiza o evento?
Situações como essas registradas são recorrentes. Toda temporada é a mesma coisa. Não muda. Não muda porque tem a cara da CBV.
A defesa dirá que o regulamento prevê até 4 horas de espera.
E o respeito com os profissionais envolvidos no jogo? Como fica?
Não existe bom senso. Os jogadores continuam pagando a conta e a imagem do vôlei brasileiro sendo motivo de chacota no exterior.
O mais indicado, qualquer leigo chegaria a essa conclusão, seria o adiamento da partida, ainda mais envolvendo dos times do mesmo estado. Só que aí entra a questão do calendário e a falta de datas.
Balela.
Desculpa para empurrar debaixo do tapete a inabilidade dos ‘jênios’.
Reflexo da falta de planejamento, de uma administração fadada ao fracasso, que visa interesses próprios e deixa os verdadeiros artistas em segundo plano.
Artistas que passaram quase 7 horas dentro de uma quadra. Desde a chegada no José Correa até uma da madrugada.