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Uma boa mentira depende muito da verdade.
CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, e Funvic, maior caloteiro da história da Superliga, sempre estiveram do mesmo lado.
O que os parceiros não esperavam foi a divulgação do golpe articulado entre as partes para manter o clube, ainda que inadimplente, mais uma temporada na competição.
O blog antecipou a possível armação entre CBV e Funvic há uma semana.
O documento é claro.
Diante da repercussão negativa depois do vazamento da notícia, os dirigentes da CBV (Novos Negócios) foram cobrados pelos patrocinadores, pressionados por advogados e representantes de atletas e ameaçados por gente grande.
A única alternativa foi recuar.
E não ficou ruim o cenário.
Rapidamente, os envolvidos aproveitaram a chance e trataram de vender para (parte da) mídia a ideia de seriedade e que o fairplay não poderia deixar de ser cumprido.
É muita inocência.
Tá bom.
É o famoso me engana que eu gosto.
Ou você realmente acha que, com os salários exorbitantes praticados dentro da CBV, alguém está preocupado com o fairplay?
A prioridade por lá é se garantir e não perder a mamata.
A mentira e a farsa são tão grandes que os próprios mentirosos acabam, com o tempo, acreditando nelas.
Sorte deles que ainda existem os trouxas. E não são poucos.
A pergunta que fica é simples: sabe quando os jogadores receberão o que o clube deve?
A resposta é mole: nunca.
A CBV se faz de vítima, mas é co-responsável porque financiou esse cambalacho desde os tempos de Taubaté.
Teatro.
Fecham-se as cortinas e continua o espetáculo.
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