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A casa começa a cair.
E segundo consta, é só o começo.
A farra da atua gestão da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, está com os dias contados. E não foi por falta de aviso.
Acostumada com o famoso 'jeitinho brasileiro', a entidade sofre um duro golpe com a não renovação do certificado da Secretaria Especial do Esporte. Tudo por causa do descumprimento da Lei Pelé.
Sem documentos, sem verba, ou seja, sem recursos públicos federais.
Óbvio que a Secretaria entendeu que a reeleição de Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, siginfica o terceiro mandato. Os artigos da Lei Pelé, 18 e 18-A são claros, e diz que as federações que reelegerem seus presidentes por três mandatos ou mais não devem receber tal certificação.
A CBV pagou pra ver.
Sem previsão de entrada, deixa à mingua seleções em pleno ano olímpico.
Irresponsabilidade e negligência.
A inacreditável nota oficial da CBV, que beira o amadorismo, fala em liminar e tem a coragem de afirmar que a entidade 'cumpre integralmente a legislação vigente e todas as regras rígidas de governança'.
Cômico, se não fosse trágico.
Ninguém acredita na CBV.
A verdade é que com Toroca na presidência e sua turma, a CBV não poderá receber os valores repassados pelo Comitê Olímpico e os valores captados pela Lei de Incentivo.
E agora, José?