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Mais do que uma cara, a seleção feminina começa a definir os nomes para a Olimpíada.
Sensato e em busca da formação ideal, José Roberto Guimarães, sempre bem acompanhado de seus assistentes, tem mantido a coerência e sua filosofia de trabalho desde o início da VNL.
Sem maiores preocupações com os resultados, até porque China, Sérvia, Itália, entre outras, estão com times B para C, o foco é dar identidade e definir as 12 de Tóquio.
A tarefa não é simples até porque alguns adversários não exigem o minímo que possa permitir o treinador avaliar as peças.
A conclusão, conhecendo o tricampeão olímpico, é que após 8 jogos o time titular está definido, claro sem Natália ainda se recuperando da cirurgia no dedo.
Macris/Tandara, Carol Gattaz/Carol, Gabizinha e Camila Brait. Fernanda Garay é a sétima jogadora do time, mas banco. Assim será.
4 vagas estão em aberto. Em tese, uma levantadora, uma central, uma oposta e uma ponteira.
É improvável o corte de Sheilla. Atleta muito querida pelo grupo, de confiança da comissão e respeitada mundialmente. Não teria voltado para ser dispensada. Só se pedir para sair por questões físicas.
Bia perdeu espaço no meio, mas resiste como terceira. O passado (ainda) conta mais que o presente.
Rosamaria, pela versatilidade e nítida evolução física e técnica, não pode ficar fora das 12. Oposta ou ponteira.
Qualquer coisa diferente disso é zebra.
Por fim, Dani Lins e Roberta. Talvez a decisão mais difícil. Ambas estão distantes de Macris. Fato. Ambas se equivalem com características diferentes. Dani tem a última chance, Roberta tem outro ciclo pela frente.
O dia a dia nos treinamentos ajudará a definir porque as duas quase não jogam. E Zé não deve mudar. Deve sim deixar Macris ganhar ritmo e entrosamento porque não terá outra competiçao.
E cá entré nós: o treinador conhece Dani e Roberta de cor e salteado. Estará bem servido com as duas no banco. Questão de gosto.
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