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Derrota como inspiração, sim.
Por mais estranho que possa parecer, o revés contra a França na véspera ajudou a despertar gradativamente a lenta e passiva comissão técnica da seleção brasileira.
O resultado adverso e a mudança de postura no dia seguinte contra o Japão são sinais de reação.
Indiretamente admitiram que erraram.
Óbvio que não dá para comparar o nível técnico dos adversários. O Japão é uma seleção que evoluiu nos últimos anos, mas não assusta.
3 a 0 normal e esperado.
Assim como os 3 míseros pontos da seleção de bloqueio na partida contra 7 do Japão, fundamento que não funciona faz tempo.
De positivo, Douglas Souza como titular. Até Cachopa ganhou uma canja.
Maurício Souza estreou na VNL, jogador imprescindível e titular absoluto.
O que ainda causa indignação é a maneira como líbero Maique tem sido tratado. Dois pesos e duas medidas.
O jogador do Minas deveria ter a chance de atuar pelo menos um jogo completo. Ser efetivamente testado passando e defendendo e não apenas em um dos fundamentos.
O problema é que, quando não achamos a resposta lógica, nos contentamos com a resposta idiota.
Nesse caso, não peça coerência ao treinador e nem peça lógica ao absurdo.
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