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A inesperada derrota para o Sesi serve como alerta.
O resultado ainda não foi digerido pelo Sada/Cruzeiro. E nem será. E nem poderia.
Acidente de percurso?
Provável.
O primeiro revés da temporada deixou o time na incomoda terceira colocação na Superliga, algo que o Sada não está acostumado.
Uberlândia, virtual rebaixado, é o adversário ideal no reencontro com o torcedor.
Vencer por 3 a 0 é obrigação, resultado natural diante da diferença técnica abissal entre os dois times.
Só que, mais do que vencer, o Sada precisa convencer. Jogar bem, pontuar em todos fundamentos e recuperar a confiança.
O que se viu contra o Sesi foi um time acuado, preso, sem poder de reação e muito abaixo no fundamentos passe e bloqueio.
A ausência de Rodriguinho em boa parte da partida é pouco para justificar os números apresentados.
Não é hora de poupar.
É hora de responder e usar os jogos contra Uberlândia e Goiás como preparação para o clássico contra o Minas que antecede o Mundial de clubes.
A resposta ou a reação passa pela mãos de Cachopa, devendo e previsível, sem a mesma postura e nível de concentração apresentado nas finais do Estadual e da Supercopa.