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A má gestão da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não se resume somente ao vôlei de quadra.
Na praia os números em 7 anos são inexpressivos em termos de renovação.
Das 4 jogadoras que estão em Tóquio, Rebecca seria a representante atual, ou seja, 25%. Isso com boa vontade, porque a cearense Rebecca começou na praia em 2013, mas no fim do ano deixou o vôlei para ter filho e só voltou em 2015.
Ágatha, Ana Patrícia e Duda são todas ateltas da gestão passada.
A curitibana Ágatha começou na praia em 2001. Foi bicampeã brasileira em 2012/2013 e 2013/2014. Prata na Olimpíada do Rio em 2016, conquistou o circuito mundial em 2018 e eleita melhor jogadora em 2019.
Duda começou na praia aos 12 anos, em 2011. Em 2013 disputou 3 mundiais de base, sendo campeã sub-19 e vice no sub-21.
Ana Patrícia jogou o mundial sub-19 e os Jogos Olímpicos da Juventude em 2014.
Os números são ainda mais alarmantes se levarmos em conta as 4 melhores duplas do Brasil ranqueadas pela FIVB, Federação Internacional de Vôlei. Nesse caso, seriam 7, incluindo Talita e Taiana (6º) e Bárbara e Carol (31º).
Dá para imaginar a sensação da CEO, Adriana Behar.
É o tal padrão CBV de qualidade.
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