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Se a última imagem é a que fica, não há motivos para comemorar.
O sorriso amarelo da maioria das jogadoras explica a sensação após a derrota para a Colômbia em Barrancabermeja.
O Brasil não foi nem sombra da seleção medalha de prata na Olimpíada de Tóquio. O que chama atenção e liga o alerta, é que jogamos o Sul-Americano com a base olímpica, ou seja, o melhor.
O resultado decepciona.
A seleção escapou por pouco de levar um sonoro 3 a 0 na final e não seria nada injusto pelo que a Colômba, de Rizola, jogou.
3 a 1 saiu barato.
Graças ao Peru, quem diria, o Brasil ganhou o Sul-Americano pela 22ª vez.
A competição evidencia a necessidade de rever alguns conceitos. A medalha de prata no Japão talvez tenha sugerido conclusões precipitadas, algo compreensível pela euforia que o momento pedia.
Hoje não.
É preciso sim rever conceitos.
Há quem diga que não havia necessidade de levar as titulares e sim poupar algumas peças, rodar o time e abrir espaço para as jovens.
A filosofia de José Roberto Guimarães é outra.
O ciclo olímpico não abre privilégios.
Ponto.
O treinador tem as justificativas nas mãos ou nas palavras, afinal se com elas o Brasil foi ameaçado, imagine sem e uma seleção repaginada em Barrancabermeja.
E as cobranças?
José Roberto Guimarães preferiu não correr riscos.
Só que a filosofia é a teoria da prática.