CHICO MAIA

Em um só tempo!

Redação O Tempo


Publicado em 03 de novembro de 2014 | 04:00
 
 
 
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O destempero do técnico Vagner Mancini, expulso quase no fim do primeiro tempo, por xingar o quarto árbitro, era o retrato do Botafogo na fase inicial do jogo. O time carioca viu a sua estratégia ruir logo aos 5 min, quando Marquinhos acabou com a brincadeira do zagueiro Rodrigo e fez 1 a 0.
Obrigado a se abrir, o Botafogo tomou o segundo gol aos 15 e parecia que teríamos mais uma goleada azul no Mineirão. O Cruzeiro estava jogando como em seus melhores momentos no campeonato, com destaque para Everton Ribeiro e Egídio. Mas Jefferson estava em ótima tarde e, enquanto fazia grandes defesas, o time foi se acalmando e segurou o placar.

O segundo tempo foi bem diferente, já que o Botafogo, na zona de rebaixamento, teria que tentar buscar um resultado melhor. O time voltou mais consciente e conseguiu equilibrar as ações com o Cruzeiro, tornando o jogo melhor.

Jefferson continuou fazendo ótimas defesas, mas Fábio também passou a ser mais exigido, principalmente depois da entrada de Jobson no lugar de Rogério. O gol botafoguense saiu aos 46, na infelicidade do zagueiro Leo, que marcou contra, mas dois minutos depois o árbitro terminou a partida, com mais três pontos garantidos para a Raposa.

Para o gasto. O Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, certamente pensando no jogo de volta contra o Santos, pela Copa do Brasil. Situação normal, já que a comissão técnica e os jogadores sabem que têm condição de conquistar mais este título na temporada. E, mesmo sem a intensidade do primeiro tempo, poderia ter feito mais gols no Botafogo.

Gol de cara. O Atlético perdia de 1 a 0 quando esta coluna foi enviada, com menos de um minuto de jogo. Parada difícil contra o Atlético-PR, em Curitiba, com necessidade de empate ou vitória para retornar ao grupo dos quatro primeiros na tabela. Levir Culpi pena com as contusões e suspensões para escalar o time no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.

Nada a ver. Nada mais ridículo do que a execução do Hino Nacional antes de quase todos os jogos do campeonato, já que quase todos os Estados copiaram essa ideia que começou em São Paulo. Não incute civismo e ainda desvaloriza o hino. O que o futebol brasileiro está precisando é de gente séria no comando da CBF.

Instável. Pela Copa do Brasil, o Galo fez um jogo muito ruim contra o Flamengo no Maracanã e terá de se desdobrar no duelo em Belo Horizonte. Claro que a classificação é possível, mas nessa instabilidade mostrada pelo time, resta saber qual o futebol que será exibido: o do jogo da volta, na goleada sobre o Corinthians, ou o da ida contra o próprio Corinthians ou contra o Flamengo.

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