Personagem do esporte

Com prefácio de Kalil, livro de Bebeto de Freitas traz bastidores do Galo

'Bebeto de Freitas - O que eu vivi' é o livro-homenagem baseado em depoimentos colhidos pelo jornalista Rafael Valesi

Por Thiago Nogueira
Publicado em 24 de outubro de 2019 | 10:50
 
 
 
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Um dos maiores nomes da história do esporte brasileiro, Bebeto de Freitas era diretor-executivo do Atlético quando passou mal e morreu aos 68 anos, em março do ano passado, na Cidade do Galo. Sobrinho de João Saldanha, primo de Heleno de Freitas e ex-presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas dedicou parte de sua vida profissional ao Atlético.

"Bebeto de Freitas - O que eu vivi" é o livro-homenagem baseado em depoimentos colhidos pelo jornalista Rafael Valesi. A obra foi lançada em setembro, no Rio, e ainda terá um lançamento na capital mineira. O prefácio é assinado pelo amigo Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético e atual prefeito de Belo Horizonte.

Foi Kalil que o convidou para trabalho no Atlético, em 1999, e o trouxe de volta à capital mineira para ser seu secretário de esportes, em 2017. “O ano era 1999 e a gente precisava de uma virada”, conta Kalil, então presidente do conselho deliberativo.

Os dois se conheceram na década de 80, quando Bebeto de Freitas era treinador da seleção brasileira e da Atlântica Boavista e, Kalil, era diretor de voleibol do Galo. Bebeto trabalharia no clube mineiro em quatro ocasiões diferentes, todas elas, com amigo por perto de alguma forma.

Essa relação fez com que Bebeto construísse um carinho especial com o time mineiro. "Como botafoguense que sou, confesso que tenho inveja desta paixão da torcida do Galo pelo clube", disse.

BEBETO DE FREITAS: O QUE EU VIVI

Autor: Rafael Valesi

Editora: 7 Letras

Preço: R$ 52,65

SINOPSE

A obra, de 256 páginas e que conta com prefácio de Alexandre Kalil e um texto especialmente escrito pelo treinador Jorge Barros, tinha como propósito inicial retratar as memórias e as reflexões de Bebeto. Porém, Bebeto de Freitas: o que eu vivi também tornou-se uma homenagem póstuma a um dos grandes nomes da história do esporte nacional e do voleibol mundial. Em vida, Bebeto viu o livro nascer. Além das entrevistas concedidas entre novembro e dezembro de 2017 ao jornalista Rafael Valesi - com quem começou a escrever o livro a quatro mãos -, ele ainda teve tempo para ler e aprovar alguns trechos iniciais. Após seu falecimento, com o projeto em andamento, decidiu-se por manter o estilo do texto, em primeira pessoa. Afinal, não havia melhor pessoa para contar a história de Bebeto de Freitas do que ele mesmo. Uma trajetória rica e bela, por sinal, sempre com o esporte como linha condutora. Bebeto de Freitas: o que eu vivi conta, pelas próprias palavras do biografado, suas inúmeras faces. No Brasil, Bebeto ganhou projeção por ser o treinador da chamada Geração de Prata, a seleção brasileira que conquistou a primeira medalha olímpica do voleibol brasileiro, nos Jogos de Los Angeles em 1984. Mas sua vida pessoal e profissional foi muito além disso. Bebeto também foi sobrinho de João Saldanha, primo de Heleno de Freitas, levantador do Botafogo e do Brasil em duas edições dos Jogos Olímpicos, campeão mundial pela Itália, membro do Hall da Fama do voleibol, presidente do seu clube do coração e diretor do Atlético Mineiro, entre outras coisas.

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