O Mineirão é um dos oito estádios brasileiros que integram a candidatura do país à sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino, em 2023. A Fifa oficializou, na última sexta-feira (13), os quatro países candidato. O Brasil concorre contra Japão, Colômbia e a candidatura conjunta entre Austrália e Nova Zelândia.
As outras cidades-sede brasileiras e os respectivos estádios são: Manaus (Arena Amazônia), Recife (Arena Pernambuco), Salvador (Arena Fonte Nova), Brasília (Mané Garricha), Rio de Janeiro (Maracanã), São Paulo (Arena Corinthians) e Porto Alegre (Beira-Rio). A competição contará com 32 seleções e seguirá o mesmo modelo do Mundial masculino.
Além dos oito estádios do Brasil indicados, o projeto brasileiro conta com o mapeamento de mais de 60 centros de treinamento, 1.000 hotéis, além de estruturas em todas as cidades para realização de sorteios, workshops e eventos paralelos. A expectativa é que um evento deste porte gere cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos, segundo a CBF.
Em Belo Horizonte, o projeto executivo da candidatura brasileira indica quatro centros de treinamentos para treinos (Cidade do Galo, Toca II, Lanna Drumond e Sesc Venda Nova) e quatro hotéis para delegações (Ouro Minas, Mercure, Radisson e Holiday Inn), além do Hospital Life Center como referência.
Proposta prevê oito jogos no Mineirão, incluindo uma oitavas de final e uma das semifinais. O custo estimado de estruturas temporárias é R$ 4,7 milhões. A decisão já está definida para o Maracanã. Competição será realizada entre 13 de julho e 13 de agosto de 2023.
O Mineirão foi sedes de todos os grandes eventos que passaram pelo país nos últimos anos: Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014), Jogos Olímpicos (2016) e Copa América (2019).