Lucas Gonzalez

Desenvolvimento econômico: o Brasil em ascensão!

Geração recorde de empregos formais no Brasil


Publicado em 05 de abril de 2021 | 03:00
 
 
 
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Em tempos de pandemia e diferentes crises e polêmicas na vida pública, pessoalmente prefiro focar o trabalho concreto que possa pavimentar o crescimento da nossa economia e, como consequência, aquilo que mais importa: a criação de oportunidades de trabalho para as diferentes camadas da população, englobando cada faixa etária existente. Nesse sentido, hoje destaco o fato de que o Brasil gerou 401.639 empregos com carteira assinada em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última semana pelo Ministério da Economia. Essa é a diferença entre as contratações, que somaram 1.694.604 no segundo mês do ano, e as demissões, que totalizaram 1.292.965.

De acordo com o Ministério da Economia, esse é o melhor resultado para fevereiro desde o início da série histórica, em 1992 – ou seja, em 30 anos. Até então, o resultado mais positivo para meses de fevereiro, havia sido registrado em 2011, quando foram criadas 280.779 vagas formais de emprego.

O resultado promissor ocorre em meio à pandemia de Covid-19 e ao aumento no número de contaminados e de mortes provocadas pela doença, que geram reflexos negativos na economia. Nos dois primeiros meses deste ano, ainda de acordo com o Ministério da Economia, foram geradas 659.780 vagas com carteira assinada. Em igual período do ano passado, foram abertos 277.517 empregos com carteira assinada.

O resultado do primeiro bimestre, informou o governo, engloba declarações enviadas fora do prazo legal, em meses e anos anteriores. De acordo com a série histórica atualizada pela área econômica, é o melhor resultado para primeiro bimestre desde 2010 – logo, em mais de uma década.

Com o resultado de fevereiro, o Brasil tinha um saldo de 40.022.748 empregos com carteira assinada ao fim do mês passado. Isso representa um aumento na comparação com janeiro deste ano e, também, com fevereiro de 2020 – quando o saldo estava, em ambos os meses, na casa de 39,6 milhões.

Houve abertura de vagas nos cinco grupos de atividades econômicas do Caged. O setor de serviços liderou a criação de vagas (173.547 postos) em fevereiro de 2021, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, com 72.759 novos postos. Nos demais grupos de atividades econômicas, a indústria geral criou 93.621 postos; enquanto o comércio, a reparação de veículos automotores e motocicletas, 68.051; a construção, 43.469; e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e produção de organismos aquáticos, 23.055.

As cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo de empregos formais: Sudeste (203.213 postos), Sul (105.197), Nordeste (40.864); Centro-Oeste (40.077) e Norte (12.337). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira, consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.

Outro dado é que 24 das 27 Unidades da Federação registraram saldos positivos. Os destaques do Caged são para São Paulo com a abertura de 128.505 postos, aumento de 1,04%; Minas Gerais que criou 51.939 novas vagas (1,25%); e Paraná, com saldo positivo de 41.616 postos (1,50%). Os Estados com saldo negativo de empregos em fevereiro foram Amazonas, que teve o fechamento de 625 postos, queda de 0,15% (o primeiro Estado a sofrer com a segunda onda da pandemia); Alagoas, com saldo negativo de 485 postos, diminuição de 0,14%; e Paraíba, que encerrou o mês menos 136 postos de trabalho formal, queda de 0,03%.

Os dados do Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais. Boa notícia para começarmos o mês de abril otimistas, não é mesmo? Convido o leitor a acompanhar a prestação de contas de seus respectivos deputados e, da minha parte, darei sempre notícias quanto ao que efetivamente estamos produzindo em Brasília. Trabalho sério, transparência e produtividade: essa trinca de objetivos tem nos levado a grandes conquistas, e assim seguiremos.

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